25 junho 2010

morcegos e pombas

quando me vêm esses instantes
esses rompantes estranhos

me banho do vôo que zomba
me estranho, no sonho da pomba

me cego, no ego de morcego

me prego na sombra do verso
me largo na divagação dos reversos
me lerdo nas asas esquálidas
me acelero nas ruas inválidas

me esmera, me espera e tomba
na lombra de ser chinfrim pomba

nego não parecer morcego
nas asas que aterrorizam
na presença que se estabiliza

leve terror da noite
doce aceite diurno.

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