30 julho 2013

feitiço:mestiço

quero me ver livre de você, e não consigo
o quanto ligo para quem não me crê
o quanto digo para alguém que nem me vê

quero me ver curado do teu feitiço
mestiço, malvado, lascivo
o quanto brigo por nenhum querer
o quanto consigo por sequer dizer
desconectar, voo impreciso

quero me ver junto de você, e não deixas
o quanto lutas por quem não lhe crê
o quanto brigas por alguém que nem te vê

quero me ver imerso em teu feitiço
mestiço, temperado, incontido
o quanto luto por teu querer
o quanto consigo por tanto dizer
reencontrar, homem refletido

foto:síntese

é um troca,
fosse broca talvez, oca, quem sabe...

é um transtorno, me move
me priva, me cala...

me chama... não me dou conta
me confronta, quiçá dance no meu ritmo

me acorda, pois é tarde, muito tarde

me circunda, há quem diga
me baila, no bom da dança

é um caminho, sozinho por vezes
carinhos, quem dera...

esse será
meu já era
meu motivo, meu calo

me alertam, não me dou conta
me sacodem, isso me arde, como arde..

CRU:eu

em promoção! pra acabar...
não deixe de levar um coração que custa a pulsar,
entre outras carnes nada nobres

não deixe que sobrem espigas!
debulhem-no, picotem-no sem se envergonhar,
ou cruzarem olhares desinteressados, que o restante custa os olhos da alma!

calma, que é artigo raro nesses tempos,
alguém, cru, por dentro,
alguém, nu, a seu contento.

calma, que é muito, muito caro,
um coração em despreparo,
um coração de um só momento.

05 julho 2013

então...

então, José, não dá mais pé,
pois é, Luiz, se foi por um triz,
e agora, Adriana, mais um novo drama?
e como será, Dinorah?

nomeie a competência
tire a assistência e, assim, não será...

então, Ramiro, sem último suspiro,
pois é, Antônia, sem mais cerimônia!
e agora, Isabel, na torre de papel?
e como ficará, Eloá?

escave a incompetência
revire a paciência e, assim, não será...

02 julho 2013

dê corre

decore as cores
corra das dores
deleite-se com as flores
cura amores
cura dores

dê corre nos atores
rechace os bolores
embale a senhorita, meus senhores
sem favores...

sentimental-obsessivo

inicial e decisivo
me sinto mal, mas estou vivo, afinal
buscando cores em breu tão claro
buscando flores em meio a espinhos de rejeição

sentimental e inativo
me sinto mais, não sei se vivo, por ti ou não
buscando pulos em abismo aberto
errando lados, duvido incerto
não sou quem eu fui em vão

um sentimento inconsciente
um coração incandescente, outro tão frio
revelo jogos que não sei a aposta
retiro a cota, voo vazio

especial e obssessivo
me sinto tal, me reativo
buscando lógica, questão fechada
e eu não sei, não sei mais nada
não sou quem te amou em vão

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