28 julho 2009

Lucca Music - Envelheço na cidade

Mais um ano que se passa
Mais um ano sem você
Já não tenho a mesma idade
Envelheço na cidade

Essa vida é jogo rápido
Para mim ou pra você
Mais um ano que se passa
Eu não sei o que fazer

Juventude se abraça
Se une pra esquecer
Um feliz aniversário
Para mim ou pra você

Feliz aniversário
Envelheço na cidade
Feliz aniversário
Envelheço na cidade


Meus amigos, minha rua
As garotas da minha rua
Não sinto, não os tenho
Mais um ano sem você

As garotas desfilando
Os rapazes a beber
Já não tenho a mesma idade
Não pertenço a ninguém

Juventude se abraça
Se une pra esquecer
Um feliz aniversário
Para mim ou pra você

Feliz aniversário
Envelheço na cidade
Feliz aniversário
Envelheço na cidade

27 julho 2009

Engatar a segunda

Engata a segunda, de primeira!
última chance, derradeira
lance de rasteira
seu alcance.

Engata logo de primeira
a segunda feira
que a antecedente
está demente
temendo ser passada pra rabeira.

Grêmio Repercussivo Escola de Sombras


Se escondia nas sombras,
repercutia, reverberava ondas
que espera, fossem positivas onde chegassem

Se refletia nas obras,
transparecia, desalojava modas
que naquela era, foram negativas de onde quer que saíssem

O Grêmio era em vão,
Sobrava-lhe então,
ser mero coadjuvante do final
O lema de então,
restava outro, porquê não?
ser peça de manobra, sem umbral.

24 julho 2009

Hipóteses

E se ela estiver jogando, talvez tentando até
ser mais xulé
do que lady
ser mais rapé
do que êxtase?

E se ela estiver empurrando, talvez sacaneando até
ser mais um zé
do que maria
ser mais até
do que é todo dia?

22 julho 2009

(R)evolução Do Baralho

Vale luta de espadas,
almofadas, saídas e entradas?

Vale aposta mínima,
íntima, camas,
copas, armário?

Só não exija coisas michas,
simples fichas,
Ouros estão em jogo,
Prata em mesmo tamanho,
Não ache estranho.

A revolução vai se iniciar
Paus vão quebrar,
em ação benévola,
se curvar aos teus contornos, víbora!

21 julho 2009

Imprecisão

Dos neuróticos venha a cirurgia do medo,
a apologia da calma
o enredo que almas precisam vez em quando adotar como suas.

Dos enfáticos venha a alegria desde cedo,
a sistemática da palma,
junto à outra unida, nuas em uníssono sinfônico conjunto.

De mim e de você venham, sem precisar
a imprecisão do olhar
a decisão de gostar,
a vontade de não dizer não
ao bem que nos fará.

20 julho 2009

tratado sobre a amizade

Ah,
abraço presente,

Meu amigo, minha amiga
está dentro de onde pode estar
invade onde deveria
foge para onde eu iria
em caso de emergência.

Inda carece de presença
sinto falta, sim.

Garanto que pouco há que se compare
com ser amigo de alguém que mereça.

Olha que nem se vê, hoje em dia
Amigo que valha, Amiga que ria,
chore junto, seja moradia
da vida, da amizade viva.

19 julho 2009

moleca

sapeca,
levada,
rabeca sinfônica,
minha sônica,
enamorada.

rebeca,
charmosa da breca.
super modelar
de minha privativa
coleção.

invenção metareal
o mal sintetizado a pó
a paz resumida a só
você.

abecedário

A menor distância entre um diálogo.

ahnnn.
básico.
concordo.
divertido!
é.
fala...
garota!
han han.
imagina...
justamente.
ligo, ligo...
malandro...
nossa!
ô!
pára!
quê?
ra ra ra!!!
sem essa!
tá louco?
ummm...
vem!
xaveco, né?
zoa com outra, otário...

Coragem, em frente! carta de estímulo

Já náo te limitas,
só mentes
Hesitas em seguir lutando.

Pra frente é que se caminha, homem!!!
Ainda que náo o animem,
náo o chamem, náo náo já náo te abatas
Somente reata o que te resta
Combate o que te apetece
Prevë o que náo provas

E mantém a chama.

O risco do desejo

Bem que eu gostaria
que conquista fosse um processo seguro,
bissexto, tripuro,
refresco, enfim,
um sexto do peso da alma.
Nada sobre nada.

Mas que graça teria,
essa mesma conquista,
grosso delírio,neve impura,
tosca aba,lenda malvista?
Toda a graça do universo.

Afinal, o risco do desejo,
é que no fundo seja sem meios,
seja nada ou tudo,
sem entraves, sem escudo.
Seja o mudo gritando a plenos pulmões
O coração sangrando pelos salões,
o início e o fim do risco de amar alguém.

15 julho 2009

Sobre uma Mulher

se sou seletivo? não nego.
se me derramo por ela? confirmo.

mas se da mulher que quero e espero, afirmo:
"dá-me mimo, abrigo!"
muito me esmero em sua busca.

Da experiência, quero ser aluno repetente.
Do viço de sua pele e do vigor de suas curvas, piloto de testes e chefe da equipe,
que ELA pilota (com graça e maestria).
Da inocência que seus olhos decididos carregam, apenas me permitirei contemplá-los.

Em troca, a sobrevivência de meu pobre coração em uma terra ainda estranha.

verdadeira

sei teus nomes, tua lida estradeira
sei teus conformes, tua ida mineira
só náo sei como te dizer
que és tão verdadeira!
ou pareces?

paralela mente

Paralelismo Quadrilátero
Artificialismo equilátero
Refresco pra mente
Mundo paralelo mesmo
bom pra gente, vero?

Talvez até tente
sinta, minta, invente
faça uma alternativa à gente
que se senta, mente e inventa
outros caminhos.

14 julho 2009

Lucca Music 04 - Balada de Agosto

Balada De Agosto

Fagner E Zeca Baleiro



Lá fora a chuva desaba e aqui no meu rosto
Cinzas de agosto e na mesa o vinho derramado
Tanto orgulho que não meço
O remorso das palavras que não digo

Mesmo na luz não há quem possa se esconder no escuro
Duro caminho o vento a voz da tempestade
No filme ou na novela
É o disfarce que revela o bandido

Meu coração vive cheio de amor e deserto
Perto de ti dança a minha alma desarmada
Nada peço ao sol que brilha
Se o mar é uma armadilha nos teus olhos

Boa Noite

que já vai chegando a madrugada
cunhada prima irmã namorada
do dia cedo
medo que carrega emprego de bolsa vazia
mia que teme o enredo que alarde
tarde que arde o sol de doer
no entardecer covarde
logo escurece, vai
tarde
boa noite.

o que há de novo entre nós?

Repetições, dúvidas
Argumentações, dívidas
Promessa não paga
e dividida entre poucos

O que há de novo entre nós
São laços que não se desmancham

Natural ou artificialmente são extirpados
e levados além mar.

O que há de velho entre pós
Escaravelhos, ilhoses
São pontos de nossa história
Navegando rota inglória,
Rumo à perdição.

reflexo

Reflexo do fluxo
Nexo

Eixo do repuxo
Amplexo

Refletem-se sobre mim tantos vários
Amplas vias, áreas vazias
Sexos.

Sobrepõem-se sobre mim tantas aéreas,
Amplas vazias, várias etéreas
Anexas.

13 julho 2009

Finalmente

Finalmente, chegou a hora de ir
Embora eu ache que deva
Sair não seria o melhor
Meio de te perder de vez
quando não sei mesmo se vou
ou não
estou à beira de
ser meu próprio começo,
meu fim em aumento,
finalmente esquecimento.

Com emoção, vales

Vale emoção, suspiro grátis
Vale devoção, delírio mortis

Vale transação, gozinho simples
Vale tesão, trepada fortis

Dedicação alguma supera
A espera que valha
A pena que doa
A antena que ecoa,
Faz eras.

11 julho 2009

Apressada, saiu por aí

apressada,
saiu por aí

distribuiu
sorrisos

psiu
pare aqui
para eu desapressar
e admirar
sua beleza?

Tudo Fica, no Fundo

No fundo, tudo fica do mesmo jeito,
as gavetas desarrumadas,
as janelas escancaradas,
a poeira do tempo.

No mundo, tudo é rico em novas nuances,
as gravatas superenfeitadas,
os anéis emoldurados
a incerteza das chances.

Todo o resto, fica no fundo,
Imundo, indigesto.

No fundo, tudo fica do mesmo jeito,
as idéias embaralhadas,
as camadas desorganizadas,
ciumeira, momento.

No mundo, tudo é rico em novos avanços
as bravatas supermontadas,
dez mil véus incendiados,
a crueza do ranço.

Passageira

Ei, embarque
Não largue a pressa
Não erga a preguiça

Faça logo parte,
desfrute, desarme
o imprevisível

Aja no impossível
Arregace-se no incrível
Passe

Passageira
Aja, matreira

Fase inteira
Minha crase
Mineira.

09 julho 2009

..,e música, poesia são quase delírios, viagens, transposições

e música, poesia são quase delírios, viagens, transposições
imagens dementes
da mente
miragens frequentes
do ente
humano
errado, insano
performático, urbano
dramático

e música, poesia são quase martírios, triagens, transfusões
serragem doente
sem frente
roupagens dolentes
do crente
desumano
irado, paisano
sintomático, suburbano
automático

Suas Chances: Acima de Zero!

Escolha certo o cara errado
Pra se divertir
Enquanto um incerto, atribulado
Não conseguir,
Te conquistar

Embale perto do seu corpo
ou do seu copo, como prefira
O que mais gosta de perigo
Menos sabor de birra
à sua escolha

Acredite:
Suas chances são acima de zero
Sua caretice, espero
Não seja cretinice pro seu ego

Se insisto, mui raro erro
a experiência me assegura
Me esmero na carga de dinamite,
não no berro.


Escolha logo a cara à tapa
Pra se distrair
Enquanto um mero babaca
Não conseguir,
Te aliviar... o fogo

Encare perto do seu torso
ou do seu osso, como queira
O que mais gosta de ser amigo
Menos ator, menos rabeira
à sua escolha

Ofício

O meu ofício nesse mundo
Não tem jeito
Eu não preciso ser perfeito
Nem profundo
Só necessito dar um jeito
jeito em tudo

O meu ofício nesse lida
sem saída
Eu não preciso ser bonito
Nem de Adidas
Só necessito ter o jeito nas despedidas

Caça sem foco é o meu vício
Jogar tarrafa em precipício
Minha tarefa desde o início
O sempre todo meu ofício

Fazer strike sem esforço
Selecionar um bom pescoço
Cravar meus dentes até o osso
Sem desperdício


O meu ofício nessa idade
Não tem balada nem cidade
Já não preciso ser perfeito
Só ter vontade

O meu ofício nessa estrada
Já se tornou minha jornada
Já não preciso ter caráter
Só ser meu mártir.

07 julho 2009

Não tenho medo de soar brega

Se me interessa, porquê critica?
Se não te estressa, porquê cutuca?

Se me avessa, porquê implica?
Se não te engessa, porquê machuca?

Não tenho medo de soar brega
Temor algum aqui me carrega
Se tudo mais é tão verdadeiro,
Nada melhor do que dizer por inteiro

Na imensidão desse teu sorriso,
Nada melhor do que ser um pouco mais preciso
Mesmo que soe tão clichê
A direção da seta é você.


Se dou amor, porquê escapa?
Se não há dor, porquê empaca?

Se recompensa, porquê duvida?
Se não repensa, porquê revida?

Tentativa de Ter o quê

De ser o quê?
deveria ser
de ter o que
não podia,
de ver o que
seria
você.

Tentativa de te ter
Tantos tempos tive,
Tantos traumas, times,
trocas, traves
Tímidos temas,
tímidas horas.


De ser o que se vê,
bem que pode ser
o que não posso ter,
o que não vejo
fora de você.

Prestativo ao prever
Poucas preces prestei
Profusos pontos pressionei
poses, porcas,
portas, parcas
por pouco passei.
paradas, cinemas,
preciosas horas,
eu sei
contigo estarei.

Cortesia Grátis

De graça, amor pela janela
De graça, clamor por ela

Disfarça, que é cortesia
de graça, até na padaria
te dou um sonho de amor
bem doce e grudento

Rechaça, que é histeria
de palhaça, até na portaria
te dou um pouco de calor
bem natural e lento

De graça, amor todo pra ela
De graça, sabor só dela.

Absoluto

Refém do minuto,
absoluto
Momento diminuto
Rebento resoluto
Remendo do mundo

Refém do absurdo
absoluto
Engenho Maluco
Invento de astuto
Incremento

Alguém absorvido,
gemendo,
refém absoluto
do medo, do contudo
Não entendo.

Grandes Sinais

Grandes sinais, outdoors, lanternas,
marginais, megaindoors, cavernas,

me levam até você.

Vou ver se vale a pena me depenar,
me requebrar contigo.
Me alquebrar, me gelificar do antigo,
e ferver o novo até voar de prazer.

Irresponsabilidade Nua e Crua

Depois me diz que não está acostumada,
que está aperriada,
que não suporta,
mas abro a tua porta,
e Deus...
minha aorta se vai.

Se tudo começasse com Amor

Se tudo começasse,
esticasse, prevalecesse com amor

Não haveria motivos pra eu tentar te esquecer
tão rapidamente, tão intensa
tão solenemente

Se tudo resultasse,
se aplicasse, revirasse Amor

Não haveria motivos pra eu tentar te deletar
tão eletrônica, tão supersonicamente
Na velocidade do luz do esquecimento


Se tudo começasse com Amor,
Nem dor haveria, amor
Nem dor

Se tudo começasse com Amor.
Só haveria cor de rosa, latão e diamante
pra você.

Se tudo começasse com Amor,
você seria toda cor.

06 julho 2009

Inverno

O inverno secou meu coração tão juvenil,
me fez então um imbecil por sua causa,

por seu amor

O inverno secou meu coração feliz enfim,
me fiz em vão um imbecil sem boa causa

por uma sem valor

Tensão

No ar, pressão.
Noir, vison.

Sem ar, caixão.
Remar, visão.

No mar, missão.
Ventar, arpão.

Me vejo tenso,
reteso mesmo
empresso o esmo
Ação.


Me levo pênsil,
arqueio o crespo
lado cínico.
Pressão.

01 julho 2009

a arte de tentar

A arte de tentar
sobreviver perseverando,
indo e chegando a nenhum lugar

A arte de tentar
e insistir em ir tentando
em dizer que não vai dar pra desistir



A morte do pensar,
sobreviveu me incensando,
me elevando pra outro lugar

O corte do pesar,
logo me deu alívio pronto
e logo o pranto cedeu o seu estar


A arte de tentar
se colidiu com o entretanto,
vez em quando, tende a retornar

Só Marte saberá
se o sentimento que era brando
poderá enfim surgir e vibrar...

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