Vai chegar a hora
Logo,sem demora, de ser
Feliz
Vão chegar amoras,
mangas muitas, graviolas
Sabores por triz
Vai chegar o vento
Lúdico movimento
do Sim acima de todos os
Cem Nãos
Vai chegar o momento
de se deixar, pouco e lento
se abraçar pelo início
do fim do final.
(musicas) (C)2009-2023 http://soundcloud.com/mondo-lucca (fotos) (C)Débora Marinho 2mfotografia.contato@gmail.com
31 dezembro 2009
Feliz
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27 dezembro 2009
0 K
0 K
É utilizado para medir a temperatura absoluta de um objeto, com zero absoluto sendo 0 K. (em Física, zero kelvin equivale a -273º C) Fonte: wikipedia.org
nota zero, grau zero enfim
gélida,
passa por mim,
adiante,
cálida, tenta não
demonstrar,
por instante,
que gelou minhas estruturas,
me gerou as fissuras,
onde havia pulsação.
pálida, tenta não
me avisar,
conflitante,
que zerou minha candura,
gerou-me amarguras,
onde havia consideração.
* Luiz Cláudio Pimentel
É utilizado para medir a temperatura absoluta de um objeto, com zero absoluto sendo 0 K. (em Física, zero kelvin equivale a -273º C) Fonte: wikipedia.org
nota zero, grau zero enfim
gélida,
passa por mim,
adiante,
cálida, tenta não
demonstrar,
por instante,
que gelou minhas estruturas,
me gerou as fissuras,
onde havia pulsação.
pálida, tenta não
me avisar,
conflitante,
que zerou minha candura,
gerou-me amarguras,
onde havia consideração.
* Luiz Cláudio Pimentel
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Natal Candango, versão 2009.
Da poeira dos panetones
Da zoeira dos ringtones
Zé se esquiva,
se reaviva,
afinal,
enfim,
por fim é Natal!
Na coleira dos trabalhos
Na colheita dos retalhos
Zé se ativa,
se reaviva
Afinal,
todo ano assim,
tintim por tintim
é Natal!
Desejo a meus amigos, minhas amigas, família, alunos, colegas,
parceiros de música, poesia e meus demais projetos,
Um Natal de Reconciliação,
Um excelente Ano Novo,
Da zoeira dos ringtones
Zé se esquiva,
se reaviva,
afinal,
enfim,
por fim é Natal!
Na coleira dos trabalhos
Na colheita dos retalhos
Zé se ativa,
se reaviva
Afinal,
todo ano assim,
tintim por tintim
é Natal!
Desejo a meus amigos, minhas amigas, família, alunos, colegas,
parceiros de música, poesia e meus demais projetos,
Um Natal de Reconciliação,
Um excelente Ano Novo,
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Sugestões - paralela com Do It, do Lenine
Se o fone tocar, insista
Se não atender, desista
Se então chover, revista
No amanhecer, pra pista
Se sono chegar, se deite
Se o fim pousar, aceite
No entardecer, se espreite
No encaminhar, deleite
Se não há caminho, invente
Se é pequenino, aumente
Se for esfriar, esquente
Se retroceder, pra frente
Se já é final, celebre
Se não é então, requebre
Sem imaginar, desregre
Pra finalizar, se integre.
Se não atender, desista
Se então chover, revista
No amanhecer, pra pista
Se sono chegar, se deite
Se o fim pousar, aceite
No entardecer, se espreite
No encaminhar, deleite
Se não há caminho, invente
Se é pequenino, aumente
Se for esfriar, esquente
Se retroceder, pra frente
Se já é final, celebre
Se não é então, requebre
Sem imaginar, desregre
Pra finalizar, se integre.
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hora da virada
- Hora da Virada, anunciam os meios.
- Hora da "minha" virada, anuncio-me entremeios.
seria o momento propício
o tempo adequado
o ornamento artifício
o deleite recalcado
mais que Trezentos e Sessenta
Seriam Trilhões, Dois Mil Novecentos e Nove
Choveriam Novas Possibilidades
Alteridades Mil
seria o dilema preciso
a rampa necessária
o estratagema preterido
a hora da batalha
comigo.
- Hora da "minha" virada, anuncio-me entremeios.
seria o momento propício
o tempo adequado
o ornamento artifício
o deleite recalcado
mais que Trezentos e Sessenta
Seriam Trilhões, Dois Mil Novecentos e Nove
Choveriam Novas Possibilidades
Alteridades Mil
seria o dilema preciso
a rampa necessária
o estratagema preterido
a hora da batalha
comigo.
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18 dezembro 2009
Acordes Dissonantes
estranho, que pensei até em te abandonar
sinto, porém, que nossos acordes não têm porquê
mas se dão, se têm, se unem e vão além
estranho, que pensei até em me quitar daqui
sinto, porém, que os nossos acordes tem um quê
mas se vão, se repelem, se desunem e mais além
me parece tão familiar
tão próximo e distante
um ciclo circular
acordes dissonantes
sinto, porém, que nossos acordes não têm porquê
mas se dão, se têm, se unem e vão além
estranho, que pensei até em me quitar daqui
sinto, porém, que os nossos acordes tem um quê
mas se vão, se repelem, se desunem e mais além
me parece tão familiar
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17 dezembro 2009
para duas queridas pessoas, recentes em minha vida
I
A uma inicialmente agradeço, pela emergência em atender
o socorro de uma tarde que insistia em estender,
e se complicar, perigosamente
o socorro de uma mente que insistia em escurecer
e se deletar, perigosa.
II
A outra segundamente ofereço memórias quase empoeiradas,
e lembranças esticadas que não cesso de ver,
afinal, estão em mim e delas só posso ver
o melhor do pior,
a piora da piora,
que cure e mande embora.
I
Não conheço o seu bairro de São Paulo,
Gente simples deve habitá-lo,
serená-lo, diferente de minhas crises,
meu momento tsunami.
meu calo 50 vezes pisado até que extraia o urro gutural de minhas pregas vocais.
II
Admiro seu esforço de conduzir a vida, independentemente
o que tanto proclamo, porém cumpro quase nada,
ao menos traço sintonias e acordos - ainda que breves -
com as condições do que devo fazer.
I
Sei que isso me perseguirá o resto da vida,
mas escolhi amar, fazer o quê, escolhi esse caminho
de entender de sofrer de penar e de fazer sorrir no final,
talvez por isso seja minha sina ser amplo no social
e restrito em mim mesmo.
II
Os furos das horas..
Ah, os furos....
Quantas vezes foram, todos não intencionais, óbvio!
Dependo de metade da II e das químicas da I para seguir compondo versos tortos,
Para Zero Comentários.
A uma inicialmente agradeço, pela emergência em atender
o socorro de uma tarde que insistia em estender,
e se complicar, perigosamente
o socorro de uma mente que insistia em escurecer
e se deletar, perigosa.
II
A outra segundamente ofereço memórias quase empoeiradas,
e lembranças esticadas que não cesso de ver,
afinal, estão em mim e delas só posso ver
o melhor do pior,
a piora da piora,
que cure e mande embora.
I
Não conheço o seu bairro de São Paulo,
Gente simples deve habitá-lo,
serená-lo, diferente de minhas crises,
meu momento tsunami.
meu calo 50 vezes pisado até que extraia o urro gutural de minhas pregas vocais.
II
Admiro seu esforço de conduzir a vida, independentemente
o que tanto proclamo, porém cumpro quase nada,
ao menos traço sintonias e acordos - ainda que breves -
com as condições do que devo fazer.
I
Sei que isso me perseguirá o resto da vida,
mas escolhi amar, fazer o quê, escolhi esse caminho
de entender de sofrer de penar e de fazer sorrir no final,
talvez por isso seja minha sina ser amplo no social
e restrito em mim mesmo.
II
Os furos das horas..
Ah, os furos....
Quantas vezes foram, todos não intencionais, óbvio!
Dependo de metade da II e das químicas da I para seguir compondo versos tortos,
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Bobagem cibernética
ética nenhuma,
você se pega, e se mostra, orgulhosa
trama ardilosa, por entre sedas, fios e
transparências reais do recanto virtual seu.
herege humana,
faz da cama seu maior caminho,
seu menor esforço,
o maior desabamento de caras-duras,
o maior levantamento de caras de pau,
afinal desses tantos você deve ter vindo,
a fim de saciar o que te é insaciável.
ó imagem idolatrada, pixel pulsante
ó mulher artificializada, rapunzel abundante,
joga-me tuas teias!
você se pega, e se mostra, orgulhosa
trama ardilosa, por entre sedas, fios e
transparências reais do recanto virtual seu.
herege humana,
faz da cama seu maior caminho,
seu menor esforço,
o maior desabamento de caras-duras,
o maior levantamento de caras de pau,
afinal desses tantos você deve ter vindo,
a fim de saciar o que te é insaciável.
ó imagem idolatrada, pixel pulsante
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Sacarina Sentimental
Sacarina é o nome de uma substância adoçante, artificial, derivada do petróleo, quando é contraindicada a ingestão do açucar. A sacarina não é metabolizada e é eliminada sem alterações pelo organismo. Atualmente é muito usada em
refrigerantes de baixo teor calorífico.
adaptada de http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=sacarina
artifício mecânico
sabor homogêneo, plástico
sandália de cores, elástica
sacarina sentimental
o beijo amargo e dulcíssimo
o incompreendido final
orifício orgânico
olor lacrimogêneo, cáustico
mortalha de dores, fantástica
querubina eventual
o beijo doce e amaríssimo
o incontestado sinal.
refrigerantes de baixo teor calorífico.
adaptada de http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=sacarina
artifício mecânico
sabor homogêneo, plástico
sandália de cores, elástica
sacarina sentimental
o beijo amargo e dulcíssimo
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15 dezembro 2009
passagem de permanëncia
Ir ou vir, alto lá!
Melhor seria permanecer por aqui,
muito melhor será!
passagem de permanëncia
zerodesistencial
insistente, primordial.
presente.
Melhor seria permanecer por aqui,
muito melhor será!
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a base de tudo que é inesquecível
memoráveis dias
corridos, mas fantásticos
improváveis crias
dedos cruzados, caminhando em sintonia
de meu pai para minha filha
assim espero que seja,
pelo resto de meus dias.
logo, me iludo,
porque tudo residia em fantasias.
droga.
corridos, mas fantásticos
improváveis crias
dedos cruzados, caminhando em sintonia
de meu pai para minha filha
assim espero que seja,
pelo resto de meus dias.
logo, me iludo,
porque tudo residia em fantasias.
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Metalinguagem da Poética
meu ponto inicial,
sofreja, almeja um dia
te encontrar,
poética praia
arraia reluzente,
dor que sente
e se alivia,
de repente.
para quem se põe
a pensar emocional
racional, mente,
rechaça, sente o que náo sente.
para quem se vë
escrevendo visceral
lateral, mente,
delira, invente o que invente.
meu ponto inicial, se acha,
se faz presente, tenta olhar o que não tem vista pro mar
somente para o interior do mirar, para o dentro do estar.
metalinguagem passageira,
abordagem sem fronteira
lado a lado com a saudade.
sofreja, almeja um dia
te encontrar,
poética praia
arraia reluzente,
dor que sente
e se alivia,
de repente.
para quem se põe
a pensar emocional
racional, mente,
rechaça, sente o que náo sente.
para quem se vë
escrevendo visceral
lateral, mente,
delira, invente o que invente.
meu ponto inicial, se acha,
se faz presente, tenta olhar o que não tem vista pro mar
somente para o interior do mirar, para o dentro do estar.
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tempos assim
costumam voar, flutuar pelo terno espaço
de mínimos segundos,
de máximas profundas
sabe que, por vezes, me sinto alijado
detonado pelos brancos dos instantes?
pelos flancos que me preenchem
pelos tamancos que me vencem,
impávidos?
tempos assim
soam pra mim
táo sólidos
táo pálidos
táo ácidos
catárticos
ótimos....
de mínimos segundos,
de máximas profundas
sabe que, por vezes, me sinto alijado
detonado pelos brancos dos instantes?
pelos flancos que me preenchem
pelos tamancos que me vencem,
impávidos?
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liga ação / link mim
ligar já não basta
link em mim,
fique aqui, por perto
telefonar já era
abrevie a espera
linkse em minha esfera,
quadrada multifacetada;
avisar já é passado
aqui, do meu lado,
o link está conectado.
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11 dezembro 2009
"ex quaisqueres coisum"
Me contrata
me distrai
Me maltrata
me atrai
De novo.
me distrai
Me maltrata
me atrai
De novo.
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08 dezembro 2009
se fosse tão fácil seguir em frente
se fosse, ah, se fosse tão fácil
seguir em frente
ser desistente
do que causa dor!
Ah, a dor voaria como grãos de areia,
se espraiaria, inteira,
em infindos pedaços,
em indos e vindos,
traços.
se fosse, ah, se fosse tão fácil
seguir em frente
ser aderente
ao que menos nos causasse dor!
ah, a dor voaria como pedros pans,
se estreparia, toda bobeira,
em tão lindos palhaços,
em risadas, em tinindos,
em abraços.
seguir em frente
ser desistente
do que causa dor!
Ah, a dor voaria como grãos de areia,
se espraiaria, inteira,
em infindos pedaços,
em indos e vindos,
traços.
se fosse, ah, se fosse tão fácil
seguir em frente
ser aderente
ao que menos nos causasse dor!
ah, a dor voaria como pedros pans,
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07 dezembro 2009
vermelhidão
a chuva cantarolava, em altos volumes desabava, em suaves pesos
a nuvem molhava meus pensamentos
a vermelhidão circundante de meu cerebelo,
de minhas espinhas de bagre
de minhas espinhas de piá
de minhas expiações.
a chuva sambava, em perfeito desalinho
contagiava, em tensos alívios
a nuvem encharcava meus sentimentos
a vermelhidão vigilante de meus olhos,
de minhas córneas de tolo
de minhas córneas de ouro
de minhas escoriações,
por teu sentimento.
a nuvem molhava meus pensamentos
a vermelhidão circundante de meu cerebelo,
de minhas espinhas de bagre
de minhas espinhas de piá
de minhas expiações.
a chuva sambava, em perfeito desalinho
contagiava, em tensos alívios
a nuvem encharcava meus sentimentos
a vermelhidão vigilante de meus olhos,
de minhas córneas de tolo
de minhas córneas de ouro
de minhas escoriações,
por teu sentimento.
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o som do momento
a tormenta parece ter cedido
e eu ter deixado o estado ardido
para outro mais apimentado,
ao lado de ninguém mais do que minha presença.
Solitária desavença,
escolha otária,
sem licença,
sem autêntica pária.
a tormenta parece ter colidido
e eu pareço ter saído de algo maior
para o infinito
fim do atrito comigo próprio,
Puro ópio destilado
veneno repente,
me rompe, me aquece
em poucos instantes,
me solidifica,
meu gel, meu fel do bem.
e eu ter deixado o estado ardido
para outro mais apimentado,
ao lado de ninguém mais do que minha presença.
Solitária desavença,
escolha otária,
sem licença,
sem autêntica pária.
a tormenta parece ter colidido
e eu pareço ter saído de algo maior
para o infinito
fim do atrito comigo próprio,
Puro ópio destilado
veneno repente,
me rompe, me aquece
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índole fraca
índole fraca,
caráter oco,
causa sufoco,
essa pessoa
causa-me blocos de desgosto,
me atordoa.
diga que não perdoa,
finja que não à toa,
ela permanece,
ecoa em mim.
sístole fraca,
catéter sufoco,
essa quase coroa,
causa-me blocos de confusões
me arrepia, me povoa.
epístola laica,
revólver de fogo,
essa pessoa,
essa à toa,
que me destoa.
caráter oco,
causa sufoco,
essa pessoa
causa-me blocos de desgosto,
me atordoa.
diga que não perdoa,
finja que não à toa,
ela permanece,
ecoa em mim.
sístole fraca,
catéter sufoco,
essa quase coroa,
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me arrepia, me povoa.
epístola laica,
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essa à toa,
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26 novembro 2009
Meu Aniversário
meu aniversário atrasa contas,
acelera datas
arrasa pontas malfeitas
abrasa loucas brejeiras
meu aniversário, afinal de contas,
reverbera atas
que estabelecem o princípio,
o particípio, os futuros preteridos.
meu hinário,
meu aniversário,
meu zen.
meu confessionário,
meu aniversário,
pois bem.
acelera datas
arrasa pontas malfeitas
abrasa loucas brejeiras
meu aniversário, afinal de contas,
reverbera atas
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o particípio, os futuros preteridos.
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25 novembro 2009
Mantra Pessoal, Universal, Direto e Irrestrito
Vamos mudar nossa consciência
Se conscientizar não vale,
Poetizar!!!
Que malhem!
Vamos elevar nossa paciência
Se advertir não vale,
Poetizar!!!
que achincalhem!
Vamos transcender nossa ignorância,
Se refletir não cola,
Poetizar!!!!
Ora bolas!
"Só não pode tola com tola,
nem mané com mané,
o resto pode!"
(parafraseando Vale Tudo, Tim Maia)
Se conscientizar não vale,
Poetizar!!!
Que malhem!
Vamos elevar nossa paciência
Se advertir não vale,
Poetizar!!!
que achincalhem!
Vamos transcender nossa ignorância,
Se refletir não cola,
Poetizar!!!!
Ora bolas!
"Só não pode tola com tola,
nem mané com mané,
o resto pode!"
(parafraseando Vale Tudo, Tim Maia)
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Sete Atitudes a não tomar
- Mandar uma intrometida buscar coquinhos na Lua... de Saturno;
- Tirar independência do primeiro núcleo de família, para repetir isso no 2º, 3º, ou alternativas abaixo:
- grupo social de envolvimento comprometedor (vamos lá, você já sabe..);
- vizinhas fáceis;
- faixas etárias (acima de 18, por favor...) fáceis;
- conquistas impossíveis (tendem a ser viciantes);
- Tentar não demonstrar que você não é quem você sabe que é;
- Tirar férias do trabalho e se esbaldar em redes sociais... do trabalho;
- Acalmar seus nervos, descontando em que não tem nada a ver com isso;
- Desperdiçar serenatas com insensibilidade melódica, harmônica e existencial alheia;
- Deixar de publicar, expressar, divulgar e "enlouquecer" a ignorância ao redor.
- Tirar independência do primeiro núcleo de família, para repetir isso no 2º, 3º, ou alternativas abaixo:
- grupo social de envolvimento comprometedor (vamos lá, você já sabe..);
- vizinhas fáceis;
- faixas etárias (acima de 18, por favor...) fáceis;
- conquistas impossíveis (tendem a ser viciantes);
- Tentar não demonstrar que você não é quem você sabe que é;
- Tirar férias do trabalho e se esbaldar em redes sociais... do trabalho;
- Acalmar seus nervos, descontando em que não tem nada a ver com isso;
- Desperdiçar serenatas com insensibilidade melódica, harmônica e existencial alheia;
- Deixar de publicar, expressar, divulgar e "enlouquecer" a ignorância ao redor.
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Ladeirão **
** Música do Rumbora, banda saudosa de Brasília.
"Quanto mais o tempo passa,
mais eu fico a fim
se já tá bom agora,
imagina lá no fim" (Alf, Beto, Baca e Biu)
eis que se mostra,
monstro, ostra transgênica,
velocidade epidêmica,
a gosto ou desgosto,
quer deseje ou não.
eis que se demonstra,
rota inevitável,
ângulo enquadrável,
o princípio do fim.
eis que se é crostra,
piche, areia movediça,
que me ameaça e enfeitiça,
faz treliça de meus sonhos alisados, um a um.
Ladeira verticália,
marginal genitália,
o começo de tudo,
o final de mim.
Buuum!
"Quanto mais o tempo passa,
mais eu fico a fim
se já tá bom agora,
imagina lá no fim" (Alf, Beto, Baca e Biu)
eis que se mostra,
monstro, ostra transgênica,
velocidade epidêmica,
a gosto ou desgosto,
quer deseje ou não.
eis que se demonstra,
rota inevitável,
ângulo enquadrável,
o princípio do fim.
eis que se é crostra,
piche, areia movediça,
que me ameaça e enfeitiça,
faz treliça de meus sonhos alisados, um a um.
Ladeira verticália,
marginal genitália,
o começo de tudo,
o final de mim.
Buuum!
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Fonte Confiável de Informações?
Desconfie de sorrisos fáceis,
polegares levantados "amarelados",
palavras ternas, porém ocas,
bocas loucas se escondem por detrás
arquitetam, magistrais,
a sua ruína,
veneno menina,
assassina de boas intenções a dois,
deixa pra depois,
o que poderia ter agora,
entra de sola pra quebras as pernas e braços,
pulverizar sem traços o que restava de boa intenção,
o bom moço, meio tarado,
fica parado, sem ação.
polegares levantados "amarelados",
palavras ternas, porém ocas,
bocas loucas se escondem por detrás
arquitetam, magistrais,
a sua ruína,
veneno menina,
assassina de boas intenções a dois,
deixa pra depois,
o que poderia ter agora,
entra de sola pra quebras as pernas e braços,
pulverizar sem traços o que restava de boa intenção,
o bom moço, meio tarado,
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Como emocionar uma mulher racional e inativa
caralho,
já enchi o saco,
tentei traços,
troços diferentes
tentei ser gente igual a gente que deveria sempre ser,
Pô!
tentei, na mente, ser algo impresso,
permanente.
Mas, moldam músculos bombados,
monossílabos datados,
gestos previsíveis
Merda!
O que faço,
espero de braços cruzados,
estendo a tarrafa e me faço de inocente,
ou uso palavras convincentes,
para dar de cara com o vazio?
Acho melhor não,
Quem sabe rio,
e vejo a metade cheia se preencher...
- "Próxima".
já enchi o saco,
tentei traços,
troços diferentes
tentei ser gente igual a gente que deveria sempre ser,
Pô!
tentei, na mente, ser algo impresso,
permanente.
Mas, moldam músculos bombados,
monossílabos datados,
gestos previsíveis
Merda!
O que faço,
espero de braços cruzados,
estendo a tarrafa e me faço de inocente,
ou uso palavras convincentes,
para dar de cara com o vazio?
Acho melhor não,
Quem sabe rio,
e vejo a metade cheia se preencher...
- "Próxima".
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24 novembro 2009
poesia para acampamentos
sorri,
que o mundo é muito mais do que aqui
que tudo é muito mais que do que se vê
que loucura é não amar e morrer, assim
sorri,
que os escuros hão de se refugiar em outros cantos,
que as luzes hão de fulgurar sobre teus prantos,
que insistem em permanecer em ti,
acredita,
que o brilho que reluz em tua aura é peculiar,
que não há dentro deste universo outro similar,
que somente há o melhor de mim e de ti para mostrar.
acredita,
que o futuro nos reserva consolidar,
nos prepara uma surpresa particular,
do amor que transborda,
do vôo, da casa, da colina solar
de bem-te-vis, golfinhos, e estrelas do mar.
que o mundo é muito mais do que aqui
que tudo é muito mais que do que se vê
que loucura é não amar e morrer, assim
sorri,
que os escuros hão de se refugiar em outros cantos,
que as luzes hão de fulgurar sobre teus prantos,
que insistem em permanecer em ti,
acredita,
que o brilho que reluz em tua aura é peculiar,
que não há dentro deste universo outro similar,
que somente há o melhor de mim e de ti para mostrar.
acredita,
que o futuro nos reserva consolidar,
nos prepara uma surpresa particular,
do amor que transborda,
do vôo, da casa, da colina solar
de bem-te-vis, golfinhos, e estrelas do mar.
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o pulsar vermelho do amor, o tresloucar rubro da paixão
me sinto pêndulo,
entreeixos trêmulo,
vacilo,
sou teu pupilo, teu escravo,
em teus mamilos me cravo,
delicado demente.
me sinto ângulo,
sobrecoxas vírgulas,
e pontos iniciais.
me sinto ponte,
roscapernas horizontes,
e pontos finais,
em ti.
entreeixos trêmulo,
vacilo,
sou teu pupilo, teu escravo,
em teus mamilos me cravo,
delicado demente.
me sinto ângulo,
sobrecoxas vírgulas,
e pontos iniciais.
me sinto ponte,
roscapernas horizontes,
e pontos finais,
em ti.
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última paixão
me tira a respiração
me vira, com obsessão
menina!
o que fazes não deveria ser privado,
devia ser escancarado, em minha mente
impregnado, em minha pele rente
me saca a compreensão
desloca minha visão pra sua
menina!
nua,
és o deleite maior do desejo,
do toque forte, do beijo,
de tudo que és de melhor
do pior que não almejas
alcançar, do que gotejas
latejar, do que cerejas
espalhadas em seu olhar.
Deus!
deixa-me admirar,
enquanto possa.
me vira, com obsessão
menina!
o que fazes não deveria ser privado,
devia ser escancarado, em minha mente
impregnado, em minha pele rente
me saca a compreensão
desloca minha visão pra sua
menina!
nua,
és o deleite maior do desejo,
do toque forte, do beijo,
de tudo que és de melhor
do pior que não almejas
alcançar, do que gotejas
latejar, do que cerejas
espalhadas em seu olhar.
Deus!
deixa-me admirar,
enquanto possa.
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Amargo, de novo
ah, desilusão imensidão imensa
invasão de nada
tudo o que pensa
é fazer de nós piada,
maré piada
mera pisada
ah, amargor incenso intenso
incisão de fadas
tudo o que tenta
é fazer de nós cilada
manés, chapadas
meros camaradas
a repetição constante
me deixa arfante
me queixa, incessante
a manipulação pulsante
me desleixa, amante
me feixa, intrigante
Me deixa o doce fel
de um instante,
que se esvai em rompante.
invasão de nada
tudo o que pensa
é fazer de nós piada,
maré piada
mera pisada
ah, amargor incenso intenso
incisão de fadas
tudo o que tenta
é fazer de nós cilada
manés, chapadas
meros camaradas
a repetição constante
me deixa arfante
me queixa, incessante
a manipulação pulsante
me desleixa, amante
me feixa, intrigante
Me deixa o doce fel
de um instante,
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23 novembro 2009
Cenário Futuro
Nem Jets, Nem Simps,
SILVA sons.
os filhos do nada, de ninguém,
dominarão o mundo, por muito lutarem.
A eles estará destinado,
a eles está definido, demarcado.
A elas estará definido,
a elas estará remido, confirmado.
Nem Pets, Nem Pimps
MARIA sisters.
as filhas, privadas de tudo, de alguém,
celebrarão a vida,
e cuidarão do mundo, por muito buscarem.
A elas estará confirmado,
a elas está admitido, ratificado.
A eles estará definido,
a elas estará remido, confirmado.
SILVA sons.
os filhos do nada, de ninguém,
dominarão o mundo, por muito lutarem.
A eles estará destinado,
a eles está definido, demarcado.
A elas estará definido,
a elas estará remido, confirmado.
Nem Pets, Nem Pimps
MARIA sisters.
as filhas, privadas de tudo, de alguém,
celebrarão a vida,
e cuidarão do mundo, por muito buscarem.
A elas estará confirmado,
a elas está admitido, ratificado.
A eles estará definido,
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Para Ela
Ah, ela merece
merece de mim,
mas se esquece
das preces que fiz por mim e por ela
Ah, ela se esquece
que merece, sim, de alguém chinfrim,
mas se entontece
com troços que ganha de outro,
mais do que doei de mim para ela.
Ela deve ter de tudo o melhor
do ludo saber de cor
o sorrir do viver
Ela deve saber olhar o pior
rir da renúncia ao redor,
solicitar ser feliz.
Ah, santa prece
merecedora de ti,
és das mais belas a que vi
de uma visão tão singela
Ah, santa prece
intercessora de mim,
porque maltratas assim
que dor me causa versar
inda um pouco por ela.
merece de mim,
mas se esquece
das preces que fiz por mim e por ela
Ah, ela se esquece
que merece, sim, de alguém chinfrim,
mas se entontece
com troços que ganha de outro,
mais do que doei de mim para ela.
Ela deve ter de tudo o melhor
do ludo saber de cor
o sorrir do viver
Ela deve saber olhar o pior
rir da renúncia ao redor,
solicitar ser feliz.
Ah, santa prece
merecedora de ti,
és das mais belas a que vi
de uma visão tão singela
Ah, santa prece
intercessora de mim,
porque maltratas assim
que dor me causa versar
inda um pouco por ela.
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hélice pungente, disco perfurante, eixo intransigente
Credo,
que essa velocidade com que vem me assusta
me aflige, me angustia, me fascina,
delira-me fora de meu eu.
Cedo me vejo em teu intenso desvio-mor
em teu pregresso segredo-cor
ação incisiva dentro de minh´alma.
Não pode ser tão normal desse jeito
Quiçá fosse normal o parapeito,
em que me apóio sem estar preso,
em que me vejo teso, em que sou não,
apenas sinto.
Minto para mim tantas vezes,
tantas cruzes e crises, cismas por meses,
indefinição.
Teu contraataque colide-me pungente, perfura-me a mente,
interfere-me, por fim
Teus piripaques afetam-me agentes, asseguram-me, dementes,
sintonizam-me em ti.
Paixão.
que essa velocidade com que vem me assusta
me aflige, me angustia, me fascina,
delira-me fora de meu eu.
Cedo me vejo em teu intenso desvio-mor
em teu pregresso segredo-cor
ação incisiva dentro de minh´alma.
Não pode ser tão normal desse jeito
Quiçá fosse normal o parapeito,
em que me apóio sem estar preso,
em que me vejo teso, em que sou não,
apenas sinto.
Minto para mim tantas vezes,
tantas cruzes e crises, cismas por meses,
indefinição.
Teu contraataque colide-me pungente, perfura-me a mente,
interfere-me, por fim
Teus piripaques afetam-me agentes, asseguram-me, dementes,
sintonizam-me em ti.
Paixão.
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22 novembro 2009
O amor de fevereiros
Mas chegou o carnaval, E ela não desfilou,
Eu chorei na avenida, eu chorei.
Não pensei que mentia a cabrocha,que eu tanto amei.
RETALHOS DE CETIM, Benito de Paula, regravada por Zeca Baleiro.
Eu chorei na avenida, eu chorei.
Não pensei que mentia a cabrocha,que eu tanto amei.
RETALHOS DE CETIM, Benito de Paula, regravada por Zeca Baleiro.
era passageiro,
invasivo, mineiro, esse amor de fevereiros
era estradeiro,
incisivo, um morteiro, esse amor de mil janeiros.
era,
fôra,
eras, foras, estopas para o brilho,
lenços e milhos para a escuridão.o desgaste vence quaisquer estratagemas
e minha pena, meu martírio final
minha gema candanga
minha linha inicial.
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A.S.N.O
Artifício Sincero Novidade Orgânica
Acidente Simplório Nauseante Obrigatório
Atitude Secreta Negativa Optativa
Alguém Separou Novo Olhar
Algum Sensor No Ouvir
Além Sentidos Não Ocultados
Delírios,
que sinto,
são passados.
Acidente Simplório Nauseante Obrigatório
Atitude Secreta Negativa Optativa
Alguém Separou Novo Olhar
Algum Sensor No Ouvir
Além Sentidos Não Ocultados
Delírios,
que sinto,
são passados.
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19 novembro 2009
surpresa, você está vivo!
a possibilidade logo se desfez
de pronto, se refez em busca da próxima
parada, hiperativa ou calada
da próxima irmã de caridade, puta que não pariu
ou estrada de acesso a caminhos que sejam
quaisquer fossem,
jamais seriam os teus
descubro, então, que pulsam em minhas mãos
a vontade, a atitude de seguir
de fazer o futuro cada vez mais
com menos cara do passado que se apresenta,
olor de menta, cores variadas
velocidade de luz lenta, para armazenar em mim
derrubo, em vão
a maldade, a frieza de ignorar
de fazer o passado cada vez mais
com mais cara de fantasminha camarada aposentado,
eterno resfriado, que segue interferente
e o condizente, agora é dizer,
"vida, me siga, me diga, onde andas".
de pronto, se refez em busca da próxima
parada, hiperativa ou calada
da próxima irmã de caridade, puta que não pariu
ou estrada de acesso a caminhos que sejam
quaisquer fossem,
jamais seriam os teus
descubro, então, que pulsam em minhas mãos
a vontade, a atitude de seguir
de fazer o futuro cada vez mais
com menos cara do passado que se apresenta,
olor de menta, cores variadas
velocidade de luz lenta, para armazenar em mim
derrubo, em vão
a maldade, a frieza de ignorar
de fazer o passado cada vez mais
com mais cara de fantasminha camarada aposentado,
eterno resfriado, que segue interferente
e o condizente, agora é dizer,
"vida, me siga, me diga, onde andas".
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17 novembro 2009
O que não deveria ter sido dito, pensado, arquitetado
o tempo voa
e descrentes, nos damos conta,
de que não nos contemos
nem mesmo sabemos
para onde ele vai
o arrependimento destoa
e de repente, vamos de ponta
o que não prevíamos
nem mesmo imaginávamos
os "ohs" e "ais"
o vento ressoa
e rentes, nos vemos, tonta
não colidiremos
nem mesmo sairemos
pra onde ele se esvai
o sentimento ecoa
e, presentes, refazemos a conta
não não nunca nos perderemos
jamais nos deixaremos
levar para o onde o amor se trai
e descrentes, nos damos conta,
de que não nos contemos
nem mesmo sabemos
para onde ele vai
o arrependimento destoa
e de repente, vamos de ponta
o que não prevíamos
nem mesmo imaginávamos
os "ohs" e "ais"
o vento ressoa
e rentes, nos vemos, tonta
não colidiremos
nem mesmo sairemos
pra onde ele se esvai
o sentimento ecoa
e, presentes, refazemos a conta
não não nunca nos perderemos
jamais nos deixaremos
levar para o onde o amor se trai
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a lente de redução
dois pares, tensos
acostumados a aumentos
descobrem que a lente-solução,
é a redução.
reduz-se o tempo de demora,
mas se perde o de convivência,
acelera-se a escola,
mas se perde a consistência.
abreviam-se os passos para ganhar investimentos,
mas aí percebe-se que são amigos do tempo,
um momento.
um instante lento, sereno,
passo para o definitivo, transcende o terreno.
vil metal enferrujado, vil animal aniquilado.
reduz-se o tempo de calor,
mas se perde o de assistência,
acelera-se a esmola,
mas se perde a boa convivência.
aceleram-se os passos para ganhar cumprimentos,
mas aí percebe-se que são amigos do tempo,
momento a momento.
um instante lento, sereno,
passo para o definitivo, transcende o terreno.
vil metal enferrujado, vil animal aniquilado.
vil animal anestesiado, vil metal banalizado.
acostumados a aumentos
descobrem que a lente-solução,
é a redução.
reduz-se o tempo de demora,
mas se perde o de convivência,
acelera-se a escola,
mas se perde a consistência.
abreviam-se os passos para ganhar investimentos,
mas aí percebe-se que são amigos do tempo,
um momento.
um instante lento, sereno,
passo para o definitivo, transcende o terreno.
vil metal enferrujado, vil animal aniquilado.
reduz-se o tempo de calor,
mas se perde o de assistência,
acelera-se a esmola,
mas se perde a boa convivência.
aceleram-se os passos para ganhar cumprimentos,
mas aí percebe-se que são amigos do tempo,
momento a momento.
um instante lento, sereno,
passo para o definitivo, transcende o terreno.
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16 novembro 2009
Significado Total
é hora de se jogar no imprevisto é tempo de utilizar o seu visto
permanente em meu coração
é hora de extravasar demônios
é tempo de liberar hormônios
pra mim
é hora de realizar seus sonhos
é hora de você e de mim
juntos
unos
Sem fim
é hora de se jogar no abismo dos altos céus
é tempo de utilizar os véus, em sua natural sequência
reluzentes em minha visão
é hora de liberar sinônimos
de igualar os meus antônimos
com os de ninguém,
só contigo, meu bem.
é hora de realizar seus sonhos
é hora de você e de mim
juntos assim, minutos sem fim.
permanente em meu coração
é hora de extravasar demônios
é tempo de liberar hormônios
pra mim
é hora de realizar seus sonhos
é hora de você e de mim
juntos
unos
Sem fim
é hora de se jogar no abismo dos altos céus
é tempo de utilizar os véus, em sua natural sequência
reluzentes em minha visão
é hora de liberar sinônimos
de igualar os meus antônimos
com os de ninguém,
só contigo, meu bem.
é hora de realizar seus sonhos
é hora de você e de mim
juntos assim, minutos sem fim.
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Aposta
Aposta que esse prumo vai te dar
novo rumo
dar tenência, consistência que o valha
novo fio pra navalha
de teus dias
Aposta que é possível que entretenhas
não hesites nem te contenhas,
age com paciência, resiliência que o sustente
novo brio para a palha
que não queime nem seja fria.
Aposta em ti,
pelo que vês em tuas sardenhas
não te limites, mesmo que venhas com temor
lida com ardor da ciência, emocionada efeverscência
novo cordão para a sandália
que se instala sob teus pés.
enfim.
novo rumo
dar tenência, consistência que o valha
novo fio pra navalha
de teus dias
Aposta que é possível que entretenhas
não hesites nem te contenhas,
age com paciência, resiliência que o sustente
novo brio para a palha
que não queime nem seja fria.
Aposta em ti,
pelo que vês em tuas sardenhas
não te limites, mesmo que venhas com temor
lida com ardor da ciência, emocionada efeverscência
novo cordão para a sandália
que se instala sob teus pés.
enfim.
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delícia difícil, carícia amiga
por obséquio,
conceda-me a honra de raptar sua pulsação pequena,
imponente, serena, tudo ao mesmo tempo, nada do que não me dê contento.
por acaso,
poderia
a propósito,
demais seria...
se minha dificuldade fizesse o jogo ter valor, ter mais sabor
ser diferente
o que faz o amor ser tão reluzente,
transcendendo os seres que o ignoram,
latentes.
conceda-me a honra de raptar sua pulsação pequena,
imponente, serena, tudo ao mesmo tempo, nada do que não me dê contento.
por acaso,
poderia
a propósito,
demais seria...
se minha dificuldade fizesse o jogo ter valor, ter mais sabor
ser diferente
o que faz o amor ser tão reluzente,
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às vezes, isso passa, retorna e passa
isso
às vezes isso retorna e passa
do meu lado, desgraça!
outra vez
vício
às vezes isso arrasa e amassa
o meu fado, descompassa
de vez.
isso
às vezes passa, retorna
e se engraça comigo
sem ter vez
suplício
às vezes isso abrasa e colapsa
e se afasta comigo
de tua tez.
às vezes isso retorna e passa
do meu lado, desgraça!
outra vez
vício
às vezes isso arrasa e amassa
o meu fado, descompassa
de vez.
isso
às vezes passa, retorna
e se engraça comigo
sem ter vez
suplício
às vezes isso abrasa e colapsa
e se afasta comigo
de tua tez.
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11 novembro 2009
criar uma nova postagem poética
pra quê?
quem vai se importar?
poesia dinâmica, invencível,
impossível detê-la
cirandar um nova paragem poética
talvez solucione,
impacte, impressione.
comandar uma nova invasão poética
por certo revolucione,
revele, impulsione.
pra quê?
quem vai se mover?
poesia atômica, imprevisível,
impossível contê-la
cantarolar um nova passagem poética
talvez emocione,
enfrente, delicie.
implantar uma nova visão poética
por certo inflacione,
descontrole, vicie.
pra quê?
quem vai se descontrair?
poesia milimétrica, imprestável,
impossível escondê-la.
quem vai se importar?
poesia dinâmica, invencível,
impossível detê-la
cirandar um nova paragem poética
talvez solucione,
impacte, impressione.
comandar uma nova invasão poética
por certo revolucione,
revele, impulsione.
pra quê?
quem vai se mover?
poesia atômica, imprevisível,
impossível contê-la
cantarolar um nova passagem poética
talvez emocione,
enfrente, delicie.
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cabeça radiofônica
ondas revoltas
ocas, e soltas,
retornam e investem contra mim,
novamente, insistentes e constantes
pulsantes, moduladas,
amplas ou interferidas,
ondas adquiridas,
recebidas, repassadas
ondas loucas, trançadas,
lisas, afroamericanizadas,
louras, ruivas, asiáticas,
morenas hiperglobalizadas.
torço para a sintonia permanecer em voga
que esta boa nova droga
não vicie, apenas convença
de que você é a estação,
o ponto de interação.
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A MELHOR TERAPIA
A MELHOR TERAPIA
para gustavo, marcos, leitores bipolares, e pessoas que em algum momento de suas vidas,
manifestaram emoções pungentes.
a melhor terapia, meu amigo
não tem traço, ranço de carbono em pílulas
troço de conversa de academia,
"Você deveria fazer isso..."
Faço o cacete
Meu cacoete é "defeito de fábrica",
do qual me orgulho, no qual me espelho.
Centelha do novo no velho,
escaravelho do escorpião sentimental,
que de mim levou o bem e o mal para o limbo.
matrix de onde?
que seja de Chuí, de Vladivostok, ou do sertão,
o sim e o não se difundiram e se anularam, então.
----------------------------------------------------------
a melhor terapia, amiga
não tem casa, rasa de referências espaciais
massa de delírios astrais
"Realize seus sonhos..."
Faço o punho enfeite
Meu florete é "ilusão de ótica",
do qual me orgulho, no qual me espelho.
Centelha do novo renovado
engomadinho no "erradinho" sentimental,
que de mim levou o bem e o mal para o limbo.
matrix de onde?
que seja do Havaí, de Woodstock, ou do verão,
o sim e o não se difundiram e se anularam, então.
Tão serenos.
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a alegria está contagiando esse ambiente
de dor só não se vive,
embora somente dor viva pra nos matar.
de amor só não se morre,
embora só o amor não quite as contas pra pagar.
a alegria está contagiando esse ambiente
está fazendo clemente esse coração,
por abrigo remido,
por artigo de liquidação da insatisfação.
de flor só não se aspira,
embora somente flor alérgica pra nos infestar.
de cor só não se decora,
embora só cor não derrote as cinzas pra apagar..
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09 novembro 2009
referencial trocado
homens não são mais
mulheres são demais
algozes são vítimas
vítimas, são bestiais
o que sobra é refletir
sobre o resto de nós
o pó concreto
de um horizonte abstrato,
sem nexo, chato, lento.
crianças são animais
adultos, iniciais
na arte do desencontro
do desespero sob nenhuma medida
a preferida, talvez,
do descarte
do "arremate e engula"
do "pule para a próxima parte"
o ser humano quer ser mais
o desumano vende mais,
de seu encanto veneno
de seu sufoco sereno.
mulheres são demais
algozes são vítimas
vítimas, são bestiais
o que sobra é refletir
sobre o resto de nós
o pó concreto
de um horizonte abstrato,
sem nexo, chato, lento.
crianças são animais
adultos, iniciais
na arte do desencontro
do desespero sob nenhuma medida
a preferida, talvez,
do descarte
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o ser humano quer ser mais
o desumano vende mais,
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de seu sufoco sereno.
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07 novembro 2009
a perspectiva da mudança sempre eterna
vai mudar, eu acredito
mas sei lá,
não me movo,
me removo de tudo isso....
vai que a situação se mostra diferente,
pode ser, porquê não?
que seja eu um novo descrente da não-solução
aderente ao NÂO para o não.
dinâmica vai à minha frente
me persegue frequente
mente e diz que vai aguardar
me passa a banda, devagar
Game Over.
Hora de recomeçar.
mas sei lá,
não me movo,
me removo de tudo isso....
vai que a situação se mostra diferente,
pode ser, porquê não?
que seja eu um novo descrente da não-solução
aderente ao NÂO para o não.
dinâmica vai à minha frente
me persegue frequente
mente e diz que vai aguardar
me passa a banda, devagar
Game Over.
Hora de recomeçar.
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Correria boa, essa
reabasteço
subo e desço
as cidades
as feiras
as quebradas
me despeço,
até breve, adeus
nas escadas
nas escolas
das sacadas
agradeço
subo e desço
os paralelos paralelepípedos
as beiras alquebradas
me requebro
com felicidade de deus
nas tomadas
nas sacolas
das cinturas bonitas
das meninas que admiro.
subo e desço
as cidades
as feiras
as quebradas
me despeço,
até breve, adeus
nas escadas
nas escolas
das sacadas
agradeço
subo e desço
os paralelos paralelepípedos
as beiras alquebradas
me requebro
com felicidade de deus
nas tomadas
nas sacolas
das cinturas bonitas
das meninas que admiro.
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27 outubro 2009
o pensamento dominante
sim,
ele,
impassível, intrigante,
o pensamento dominante.
para onde vai, de que jeito se firma?
a quem atinge, como se porta?
sim,
ele,
inatingível, dominante,
o pensamento delirante.
o que é, de que efeito se abastece?
a quem aflige, como acontece?
sim,
ela,
sedutora, insinuante,
a pensadora brincante.
Você.
ele,
impassível, intrigante,
o pensamento dominante.
para onde vai, de que jeito se firma?
a quem atinge, como se porta?
sim,
ele,
inatingível, dominante,
o pensamento delirante.
o que é, de que efeito se abastece?
a quem aflige, como acontece?
sim,
ela,
sedutora, insinuante,
a pensadora brincante.
Você.
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obedeça aos comandos básicos
a camiseta dela dizia "Kiss Me"...
talvez seus poros suplicassem, lânguidos,
e tentassem me convencer, sem qualquer êxito,
de que a timidez fizesse escola em cada gesto.
__ "Não há problema, nem porquê temer"
-- Claro, que há, afinal, não tenho você!
talvez um quinhão de mim, não tão pudico assim,
suplicasse....
--- sempre te esperei, desde não sei quando.
Deus não põe virtudes em todo o canto,
afinal o mundo ficaria sem graça.
Viva a virtude de você existir,
afinal das diferenças faço massa de modelar o amor, que nutro por sua pequenez imensa,
por sua infinita individualidade, por tua porção menina mulher.
talvez seus poros suplicassem, lânguidos,
e tentassem me convencer, sem qualquer êxito,
de que a timidez fizesse escola em cada gesto.
__ "Não há problema, nem porquê temer"
-- Claro, que há, afinal, não tenho você!
talvez um quinhão de mim, não tão pudico assim,
suplicasse....
--- sempre te esperei, desde não sei quando.
Deus não põe virtudes em todo o canto,
afinal o mundo ficaria sem graça.
Viva a virtude de você existir,
afinal das diferenças faço massa de modelar o amor, que nutro por sua pequenez imensa,
por sua infinita individualidade, por tua porção menina mulher.
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a chance do risco acentuado
vinte e quatro horas me perpassam
todos os dias me atravessam, incólumes
celebram sua pressa
sua prece dos milissegundos
ou opto por ignorar,
ou me deixar devorar,
por duas saídas
arriscada ou costumeira.
doze papéis, maiores que os de Hércules
me asseguram uma instável calma, uma paz assoberbada.
Aguentar quem não suporto,
Bajular quem não quero bem,
Conseguir extrair o melhor disso.
Ausentar-me das confusões que armo,
Beliscar como criança a quem desejo,
Captar o essencial.
Afugentar as dores de minh´alma
Besuntar-me do suor da amada,
Congelar o instante crucial.
Afastar-me de mim mesmo,
Buscar a poesia no ermo
Coração atarantado.
todos os dias me atravessam, incólumes
celebram sua pressa
sua prece dos milissegundos
ou opto por ignorar,
ou me deixar devorar,
por duas saídas
arriscada ou costumeira.
doze papéis, maiores que os de Hércules
me asseguram uma instável calma, uma paz assoberbada.
Aguentar quem não suporto,
Bajular quem não quero bem,
Conseguir extrair o melhor disso.
Ausentar-me das confusões que armo,
Beliscar como criança a quem desejo,
Captar o essencial.
Afugentar as dores de minh´alma
Besuntar-me do suor da amada,
Congelar o instante crucial.
Afastar-me de mim mesmo,
Buscar a poesia no ermo
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26 outubro 2009
jogo das partes
parte I
eu, disposto a encarar o desafio,
reluto, confio e prossigo
você, disposta a aceitar as perdas,
ganha em confiar no imprevisto.
parte II
ela, a fim de me prender em um pequeno pedaço de sua vida,
seduz, desliza e se mostra amigável
eu, a fim de me perder nos ganhos,
perco as estribeiras e me banho em você.
eu, disposto a encarar o desafio,
reluto, confio e prossigo
você, disposta a aceitar as perdas,
ganha em confiar no imprevisto.
parte II
ela, a fim de me prender em um pequeno pedaço de sua vida,
seduz, desliza e se mostra amigável
eu, a fim de me perder nos ganhos,
perco as estribeiras e me banho em você.
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23 outubro 2009
um estado acima do normal
se quero compartilhar contigo pressões, pequenas lacerações,
suspiros prolongados
já que estou convidado e inserido dentro de teu ser
vale a pena ver o outro lado
o outro desestabilizado
estragado por vontade própria
de se abstrair
de sair de si mesmo e de estar no outro ali mesmo,
no mesmo instante, no seu tempo, no seu momento
-------------------xxxxx------------------------
se quero combinar contigo
pequenos beliscões, amplos contorcionismos do coração,
aspirações alongadas até quanto e quando suportem
já que estou alinhado e inserido dentro de teu ser
vale a pena estar com o outro lado
o outro sublimado
estrelado por vontade própria e um esforço sem recompensa de se esvair em gozo,
de se punir delicadamente, de se invadir por inteiro, num ato que compensa cada segundo vivido.
suspiros prolongados
já que estou convidado e inserido dentro de teu ser
vale a pena ver o outro lado
o outro desestabilizado
estragado por vontade própria
de se abstrair
de sair de si mesmo e de estar no outro ali mesmo,
no mesmo instante, no seu tempo, no seu momento
-------------------xxxxx------------------------
se quero combinar contigo
pequenos beliscões, amplos contorcionismos do coração,
aspirações alongadas até quanto e quando suportem
já que estou alinhado e inserido dentro de teu ser
vale a pena estar com o outro lado
o outro sublimado
estrelado por vontade própria e um esforço sem recompensa de se esvair em gozo,
de se punir delicadamente, de se invadir por inteiro, num ato que compensa cada segundo vivido.
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21 outubro 2009
Peraltice
Garantiu que não haveria envolvimento
de quaisquer espécies, cartões, ou dívidas a prazo cardíaco
Assegurou, acima de tudo,
que começaria e terminaria
sem consequências, que a peraltice seria superlativa
Pretensiosa,
beija e depois despista como se não quisesse aproveitar o ciclo da inconsequência
da irresponsabilidade direta por seus devaneios,
Que me afetam direta e afetivamente.
Sinuosas direções me aponta e desapontam,
deliram, atravessam sem mesmo saber
pra onde irão pra onde estarão
se virando.
Espero que em definitivo, norte e sul se atraiam
revirem-se, desmaiem e se recuperem de pronto,
me elevem o pranto, me estraguem o desgosto,
me reciclem o canto, pra quem gosto de fazê-lo.
de quaisquer espécies, cartões, ou dívidas a prazo cardíaco
Assegurou, acima de tudo,
que começaria e terminaria
sem consequências, que a peraltice seria superlativa
Pretensiosa,
beija e depois despista como se não quisesse aproveitar o ciclo da inconsequência
da irresponsabilidade direta por seus devaneios,
Que me afetam direta e afetivamente.
Sinuosas direções me aponta e desapontam,
deliram, atravessam sem mesmo saber
pra onde irão pra onde estarão
se virando.
Espero que em definitivo, norte e sul se atraiam
revirem-se, desmaiem e se recuperem de pronto,
me elevem o pranto, me estraguem o desgosto,
me reciclem o canto, pra quem gosto de fazê-lo.
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19 outubro 2009
MATEMÁTICA DO GOSTAR DE ALGUÉM _para M._
Multiplicar tesão
Dividir amor, porquê não?
Somar sentimentos
Diminuir solidão
O quadrado do quadrado do gozo
A raiz infinitésima do tédio, que se exploda
Curvas Hiperbólicas, porém milimétricas
Dores milionésimas, tangentes hiperafastadas
Que bom.
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JUSTIFICATIVAS À DISTÂNCIA
não deu pra te ver, por isso a mensagem SMS;
não deu pra te perceber, por isso o SUN glasses
vê se me esquece,
a distância não te basta, já?
fora é teu lugar
ali do lado de nenhum
quadrado, redondo ou reciclado
não deu pra te comer, por isso a paisagem web
não deu pra te esquecer, e eu desejo tanto que isso se quebre
logo
vê se me esquece,
a querência já não é muita, não?
estopa é o teu trato
o fato é que aqui do lado de algum,
chapado, estrondo ou abismado
você ainda reside.
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14 outubro 2009
psico lógicas
retorno pra relembrar o que domino
pra afugentar o que abomino
mas venero
retorno pra esquecer o que espero
que faça parte do passado
que idolatro
retorno pra fazer de conta
que a ponta não foi remendada
e sim eliminada
retorno para fazer da lógica
minha companheira
minha querida traiçoeira
cilada.
pra afugentar o que abomino
mas venero
retorno pra esquecer o que espero
que faça parte do passado
que idolatro
retorno pra fazer de conta
que a ponta não foi remendada
e sim eliminada
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minha companheira
minha querida traiçoeira
cilada.
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12 outubro 2009
a necessidade de um dia nublado, no mundo ensolarado
tristezas são necessárias
mas não podem ser diárias
não devem incomodar a serena paz que se instala
entre o ter e o perder
tristezas são mercenárias
mas deveriam ser solidárias
não podem negligenciar a austeridade do sorriso
que domina
o meu campo de vista
tristezas são inglórias, sacanas
salafrárias
não eram pra estar distantes
a milhas da cidade,
que dissemina
o deixar de gostar?
mas não podem ser diárias
não devem incomodar a serena paz que se instala
entre o ter e o perder
tristezas são mercenárias
mas deveriam ser solidárias
não podem negligenciar a austeridade do sorriso
que domina
o meu campo de vista
tristezas são inglórias, sacanas
salafrárias
não eram pra estar distantes
a milhas da cidade,
que dissemina
o deixar de gostar?
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09 outubro 2009
Matemática Imprecisa
novidade cheia
meia verdade / mentira inteira
novidade meia / celeridade, beira
brevidade
novidade cheia / toda maldade
caridade meia
zero falsidade / total verdade alheia
desiguldade meia
leviandade esteia
farsa falsária, creia
que não a permeia.
Toda cheia.
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o tempo, senhor da emoção
já é hora
de mudar os meus conceitos
de chutar os pré-conceitos pra longe
de amar os imperfeitos
de curar os meus defeitos, por onde possa
já é hora
de fazer acontecer
de mudar, de florescer
de chamar os preteridos
de curar os maus jeitos, por onde doam.
de mudar os meus conceitos
de chutar os pré-conceitos pra longe
de amar os imperfeitos
de curar os meus defeitos, por onde possa
já é hora
de fazer acontecer
de mudar, de florescer
de chamar os preteridos
de curar os maus jeitos, por onde doam.
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06 outubro 2009
Sete Divagações sobre o Amor
Verdades, parcialmente verdades:
1
tudo era pra ser do que jeito que você sempre quis;
2
nada poderia ser melhor, do que não sendo nada do que você sempre soube que foi
3
amar é: padecer no inferno, ferver no inverno e manter um sorriso no rosto, dor no coração
e alguns problemas sem solução na cabeça. - ao mesmo tempo.
4
amar deveria ser: a lista exata do número acima, cada atividade a seu tempo.
5
quem disse que tesão, paixão, dor, alegria, alívio e um "leve desespero" não são um bom tempero pra relação?
experimente usar um ingrediente apenas...
6
aprenda com a experiência: o fim é o fim, retornos não funcionam.
mas o risco pode valer a pena e ser uma exceção.
7
Cabalística e ciclicamente, apesar da sobrecarga, podemos recomeçar, reviver e construir de uma vez aos poucos, o que nos foi tirado (ou o que destruímos) de uma só vez. Ainda bem!
1
tudo era pra ser do que jeito que você sempre quis;
2
nada poderia ser melhor, do que não sendo nada do que você sempre soube que foi
3
amar é: padecer no inferno, ferver no inverno e manter um sorriso no rosto, dor no coração
e alguns problemas sem solução na cabeça. - ao mesmo tempo.
4
amar deveria ser: a lista exata do número acima, cada atividade a seu tempo.
5
quem disse que tesão, paixão, dor, alegria, alívio e um "leve desespero" não são um bom tempero pra relação?
experimente usar um ingrediente apenas...
6
aprenda com a experiência: o fim é o fim, retornos não funcionam.
mas o risco pode valer a pena e ser uma exceção.
7
Cabalística e ciclicamente, apesar da sobrecarga, podemos recomeçar, reviver e construir de uma vez aos poucos, o que nos foi tirado (ou o que destruímos) de uma só vez. Ainda bem!
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04 outubro 2009
sqn side story
joão e maria, ausentes de dia,
vizinhos da norte,
o que não se previa,
logo dominou suas sortes.
joão era o cara,
maria, ao contrário, não se vangloriava,
afinal, a vida não era brincadeira,
era luta corriqueira, uma enxada por segundo,
o mais profundo descontentamento.
joão se gabava,
maria então sublimava, seu sofrimento.
era bruta, tosqueira, uma caixa de lágrimas por dia,
o mais absurdo afetamento.
joão se transtornava,
com a dor que em maria gerava lamentos,
dor puta, traiçoeira, uma dose de veneno por vez,
o mais infeliz desprendimento.
joão foi à casa de maria levar-lhe algum alento,
levar-lhe conforto, ouvido atento.
Sem nenhum confronto,
se amaram de pronto,
naquela humilde casa,
João saiu já em brasa,
com a luz do momento,
como seta que arrasa,
voou sobre as asas,
sublime evento,
notícia da casa:
o dia de seu casamento.
vizinhos da norte,
o que não se previa,
logo dominou suas sortes.
joão era o cara,
maria, ao contrário, não se vangloriava,
afinal, a vida não era brincadeira,
era luta corriqueira, uma enxada por segundo,
o mais profundo descontentamento.
joão se gabava,
maria então sublimava, seu sofrimento.
era bruta, tosqueira, uma caixa de lágrimas por dia,
o mais absurdo afetamento.
joão se transtornava,
com a dor que em maria gerava lamentos,
dor puta, traiçoeira, uma dose de veneno por vez,
o mais infeliz desprendimento.
joão foi à casa de maria levar-lhe algum alento,
levar-lhe conforto, ouvido atento.
Sem nenhum confronto,
se amaram de pronto,
naquela humilde casa,
João saiu já em brasa,
com a luz do momento,
como seta que arrasa,
voou sobre as asas,
sublime evento,
notícia da casa:
o dia de seu casamento.
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o ano da trave
reflita, repasse,
tente furar o bloqueio
novo escanteio, o lance de craque, no meio!
mas a trave, ah... trave, em cheio!
seu impasse é perfeito
seu impasse é desse jeito,
com classe, com efeitos laterais, superiores,
marciais, elevadores.
o ano da trave, não tem jeito,não tem chave,
mate no peito, desencane,desencave.
Perfeito.
tente furar o bloqueio
novo escanteio, o lance de craque, no meio!
mas a trave, ah... trave, em cheio!
seu impasse é perfeito
seu impasse é desse jeito,
com classe, com efeitos laterais, superiores,
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Perfeito.
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hipótese passageira
hipótese de mim, passageira, irregular, costumeira
os mesmos velhos hábitos, as feiras
amor a 110 graus de tesão
inesperada atração
de uma visão traiçoeira
hipótese feroz e estradeira
veloz doce mulher brasileira
pura infinita intenção
paixão de 100 mil volts
milha inteira,
pura adesão,
candeeira
minha feliz diversão.
os mesmos velhos hábitos, as feiras
amor a 110 graus de tesão
inesperada atração
de uma visão traiçoeira
hipótese feroz e estradeira
veloz doce mulher brasileira
pura infinita intenção
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minha feliz diversão.
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há o suor antes de haver o perfume
há o suor antes de haver o perfume
há a labor antes de haver o caos, ou estrume destroçado
há o amor reforçado, revestido, empalhado, liberto, ampliado!
sim, há, sim, há de haver, há de ter, há de ficar
tudo o mais que não deveria, recriado.
* Marcos Fabrício e Luiz Cláudio Pimentel
há a labor antes de haver o caos, ou estrume destroçado
há o amor reforçado, revestido, empalhado, liberto, ampliado!
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tudo o mais que não deveria, recriado.
* Marcos Fabrício e Luiz Cláudio Pimentel
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entre atos
passagem necessária,
espera indolente
amargo estacionário,
quimera insistente.
Final dos tempos.
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30 setembro 2009
a dona da ventania
repousavam os óculos escuros ali, a expressão, serena, compreendia e aceitava o inevitável:
tinha que haver algum grau de tolerância.
a tolerância para poucos, que avessos aos ventos gélidos,
os restringiam,
a grande maioria que endossava as ventanias pungentes.
Mas ela, ah, ela,
a dona da ventania,
me movia e agitava, silenciosamente,
me sorvia e conflitava, repentinamente.
Turva, minha visão teimava em se espelhar,
na expressão indiferente, entrelinhas, a me conquistar
novamente e novamente replicar meu gosto bom,
por coisas não tão boas,
mas marcantes.
Cafetina do meu coração, pensa que a deletei de mim,
mas se houvesse reset pro amor, as boas lembranças seriam também levadas
para longe, em definitivo.
Mas permanecia, imperatriz de minhas fantasias intensas,
a dona do frescor que tanto desejo resgatar, em breves dias.
tinha que haver algum grau de tolerância.
a tolerância para poucos, que avessos aos ventos gélidos,
os restringiam,
a grande maioria que endossava as ventanias pungentes.
Mas ela, ah, ela,
a dona da ventania,
me movia e agitava, silenciosamente,
me sorvia e conflitava, repentinamente.
Turva, minha visão teimava em se espelhar,
na expressão indiferente, entrelinhas, a me conquistar
novamente e novamente replicar meu gosto bom,
por coisas não tão boas,
mas marcantes.
Cafetina do meu coração, pensa que a deletei de mim,
mas se houvesse reset pro amor, as boas lembranças seriam também levadas
para longe, em definitivo.
Mas permanecia, imperatriz de minhas fantasias intensas,
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29 setembro 2009
dia de ficar passado
É hoje o dia, da fantasia!
da ilusão de se ter alegria, dizia o poeta
"Momentos Felizes", não um "vida feliz",
resposta correta.
e passo a concordar, embora não me imponha estar "passado" no presente,
talvez fique futuramente,
mas, sincero, admitirei que não me enquadro,
no esquadro, no compasso vento,
meu modo momento,
meu movimento é a todo instante,
não é lento, é pulsante,
é rápido, fugaz silêncio,
todo o demais agitado e intenso.
Gás Refrigerante da Alma,
Borbulha do Coração,
Frisante Palma,
Transbordante Intenção.
da ilusão de se ter alegria, dizia o poeta
"Momentos Felizes", não um "vida feliz",
resposta correta.
e passo a concordar, embora não me imponha estar "passado" no presente,
talvez fique futuramente,
mas, sincero, admitirei que não me enquadro,
no esquadro, no compasso vento,
meu modo momento,
meu movimento é a todo instante,
não é lento, é pulsante,
é rápido, fugaz silêncio,
todo o demais agitado e intenso.
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humores
humores
amores,
rumores
dissabores.
humores,
penhores,
senhores,
labor.
humores,
maus,
senhores,
atores.
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labor.
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maus,
senhores,
atores.
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a constatação do que não vai mudar em minha vida
confesso,
as tentativas são tantas,
não tenho o controle
não controlo a posse,
o toque necessário
confesso,
as negativas são amplas,
não tenho o dominio
não domino o passe,
o abraço solidário
mas não desisto nunca.
as tentativas são tantas,
não tenho o controle
não controlo a posse,
o toque necessário
confesso,
as negativas são amplas,
não tenho o dominio
não domino o passe,
o abraço solidário
mas não desisto nunca.
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27 setembro 2009
teclas
delicadeza tem suas formas
e a aspereza quer revelar que se conforma!
que aceita que não deveria reter para si a fórmula do querer
que a altura e a pequenez
que a fartura e a aridez tenham seus meios
de sintetizar toques e tempos
moças e meios
moços mais ou menos
iguais.
o mistério tem suas normas - desconhecidas -
e a revelação quer esconder que se admira!
que se inspira para conter em si a fórmula do seduzir
que a alvura e a sensatez
que a lisura e a lucidez tenham seus meios
de sintetizar teclas e toques
mulher e homem,
mais iguais, menos indiferentes.
e a aspereza quer revelar que se conforma!
que aceita que não deveria reter para si a fórmula do querer
que a altura e a pequenez
que a fartura e a aridez tenham seus meios
de sintetizar toques e tempos
moças e meios
moços mais ou menos
iguais.
o mistério tem suas normas - desconhecidas -
e a revelação quer esconder que se admira!
que se inspira para conter em si a fórmula do seduzir
que a alvura e a sensatez
que a lisura e a lucidez tenham seus meios
de sintetizar teclas e toques
mulher e homem,
mais iguais, menos indiferentes.
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anônima
vamos chamar de não-identificada,
a amada, querida, esperada
chance premiada.
perseverança nunca é demais,
nem sempre o bastante,
nas coisas do amor não há regra nem sistema,
só a engrenagem do gostar de quem se quer bem.
vamos clamar pelas estradas,
pontes, riachos, beiradas,
onde se esconde,
a direção única, o horizonte tão sonhado.
a divisão infinita, multiplicação explícita do sequer imaginado.
O amor declarado,
explícito e derramado.
a amada, querida, esperada
chance premiada.
perseverança nunca é demais,
nem sempre o bastante,
nas coisas do amor não há regra nem sistema,
só a engrenagem do gostar de quem se quer bem.
vamos clamar pelas estradas,
pontes, riachos, beiradas,
onde se esconde,
a direção única, o horizonte tão sonhado.
a divisão infinita, multiplicação explícita do sequer imaginado.
O amor declarado,
explícito e derramado.
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gelo derretendo
é uma questão de tempo,
a tímida mão hesita em se aproximar,
em registrar interesse mínimo,
em fazer parceria à essa fotografia pendente,
dos anos fazendo chilique em poucos segundos.
é uma questão de classe,
de um charme alternativo, diferente,
simples e cativante.
é uma questão de altiveza,
de ser atriz, embaixadora,
voadora em meus sentimentos.
é uma questão de ser,
quem espero que sim.
a tímida mão hesita em se aproximar,
em registrar interesse mínimo,
em fazer parceria à essa fotografia pendente,
dos anos fazendo chilique em poucos segundos.
é uma questão de classe,
de um charme alternativo, diferente,
simples e cativante.
é uma questão de altiveza,
de ser atriz, embaixadora,
voadora em meus sentimentos.
é uma questão de ser,
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25 setembro 2009
o sistema de fracasso
o sistema de fracasso está fundado na presunção
na intenção, na errada direção
na falha
o sistema de fracasso está firmado em convicção
passada, perdida, empoeirada,
datada, até que não valha, de vez
o sistema é o processo do edema,
é o problema para a solução
é o estrategema, o excesso,
a colisão.
na intenção, na errada direção
na falha
o sistema de fracasso está firmado em convicção
passada, perdida, empoeirada,
datada, até que não valha, de vez
o sistema é o processo do edema,
é o problema para a solução
é o estrategema, o excesso,
a colisão.
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24 setembro 2009
O impossível virá em 2 minutos
Eu não sei
Como te convencer do contrário
Como vou virar o horário
Como ser menos do mesmo
Salafrário
Eu não sei
Como acender um cigarro
Como queimar o seu carro
Como reaprender a dizer
Ordinário
O impossível virá
Em 2 minutos estará ao lado de mim
O improvável mudará de chance,
irá sim
Que o absurdo ficará, ao menos aos poucos
eu sei que irá,
ficar bastante bem distante,
longe assim.
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23 setembro 2009
Adeus, Disco da Derrota
Adeus, disco da derrota
Já gastei minhas botas
Já se foi tua crise
Já encontrei nova rota
Quem me analise
Adeus, disco da derrota
Já acabou sua cota
Chega de ser miss
Quem me governa sou eu
Não sua babaquice
Já gastei minhas botas
Já se foi tua crise
Já encontrei nova rota
Quem me analise
Adeus, disco da derrota
Já acabou sua cota
Chega de ser miss
Quem me governa sou eu
Não sua babaquice
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22 setembro 2009
Sinfonia número 1 para Gi
o amor concreto transbordava de seus poros
invadia olhares ainda desconectados
do sentido maior
de desejar sem vulgaridade
de amar sem consumir ao outro,
de se dar em amplo espectro,
simples, reta e diretamente,
para mim.
o amor direto dela transformava as neuras em pó,
preenchia minhas células vermelhas da paixão,
ora, se não, não haveria,
pois o amor renovável - nunca esgotável - aflorava todos os dias
nunca demais, sempre na medida ia.
O calor sereno de suas mãos, e seu olhar sorriso
transformarão o mundo,
onde giram os satélites mudos,
onde brilham os planetas escuros.
invadia olhares ainda desconectados
do sentido maior
de desejar sem vulgaridade
de amar sem consumir ao outro,
de se dar em amplo espectro,
simples, reta e diretamente,
para mim.
o amor direto dela transformava as neuras em pó,
preenchia minhas células vermelhas da paixão,
ora, se não, não haveria,
pois o amor renovável - nunca esgotável - aflorava todos os dias
nunca demais, sempre na medida ia.
O calor sereno de suas mãos, e seu olhar sorriso
transformarão o mundo,
onde giram os satélites mudos,
onde brilham os planetas escuros.
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Movimentos Harmônicos: Simples
Aperto de mão: serenidade.
Estar perto de alguém querido: necessidade.
Indagar sobre o mistério que há em nós: verdade.
Optar pelo caminho reto: sinceridade.
Ultrajar o que é errado, o que nos faz mal: felicidade.
Estar perto de alguém querido: necessidade.
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Optar pelo caminho reto: sinceridade.
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A solidão
A solidão nunca vem sem algo,
sempre está acompanhada de tudo que não se deseja.
O lamento, a dor, a divagação.
Porém em si trasteja,
gagueja,
indefinição.
A solidão ofusca, delira, deseja ser domínio
Pleno fascínio do não ser,
A amplitude de estar só traz em si desafio de permanecer solitariamente presente.
A solidão é o não, o martírio,
o destino impuro delírio de dizer,
que não suporta se ver tão amplamente só,
um tiro no piedade alheia,
uma bomba na hipocrisia cheia,
de vazio.
sempre está acompanhada de tudo que não se deseja.
O lamento, a dor, a divagação.
Porém em si trasteja,
gagueja,
indefinição.
A solidão ofusca, delira, deseja ser domínio
Pleno fascínio do não ser,
A amplitude de estar só traz em si desafio de permanecer solitariamente presente.
A solidão é o não, o martírio,
o destino impuro delírio de dizer,
que não suporta se ver tão amplamente só,
um tiro no piedade alheia,
uma bomba na hipocrisia cheia,
de vazio.
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21 setembro 2009
CHUVISCO E TROVOADA
já tentou melhorar a sintonia?
mudar de canal, agradecer pelo dia?
usar um novo sinal, uma forma coletiva de enxergar,
uma escotilha, perceber um novo olhar?
já usou uma nova saída, fugiu do tropeço,
renovou a esperança, no seu recomeço?
já pensou em fazer poesia, em cantar a alegria,
o contentamento?
já pensou em fazer da ventania, terreno fértil
pros moinhos de vento?
dar um tempo pra imaginação.
Acho que não,
a instabilidade da área não me permite chegar
frente a seus olhos e contemplar sua muda ignorância.
mudar de canal, agradecer pelo dia?
usar um novo sinal, uma forma coletiva de enxergar,
uma escotilha, perceber um novo olhar?
já usou uma nova saída, fugiu do tropeço,
renovou a esperança, no seu recomeço?
já pensou em fazer poesia, em cantar a alegria,
o contentamento?
já pensou em fazer da ventania, terreno fértil
pros moinhos de vento?
dar um tempo pra imaginação.
Acho que não,
a instabilidade da área não me permite chegar
frente a seus olhos e contemplar sua muda ignorância.
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Canção da América Mineira
Canção da América Mineira - livre adaptação de "Canção da América", de Milton Nascimento e Fernando Brandt
Amigos, que não são coisas,
deveriam ser parte integrante
do coração inteiro
Pra que chaves para abrir,
porquê chorar ao vê-los partir?
Amigos, que não são coisas,
deveriam ser parte integrante do corpo inteiro
Febre imune ao tempo e à distância
De canções inesquecíveis,
e da voz do coração,
a voz da emoção.
Amigos, que não coisas,
são pra todo instante
são insistente revanche contra o tédio rotineiro,
contra o ódio passageiro,
a favor do vento, do tempo, do que é intenso.
Amigos, tesouros sem momento,
heranças do todo inteiro!
Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto a te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.
Amigos, que não são coisas,
deveriam ser parte integrante
do coração inteiro
Pra que chaves para abrir,
porquê chorar ao vê-los partir?
Amigos, que não são coisas,
deveriam ser parte integrante do corpo inteiro
Febre imune ao tempo e à distância
De canções inesquecíveis,
e da voz do coração,
a voz da emoção.
Amigos, que não coisas,
são pra todo instante
são insistente revanche contra o tédio rotineiro,
contra o ódio passageiro,
a favor do vento, do tempo, do que é intenso.
Amigos, tesouros sem momento,
heranças do todo inteiro!
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18 setembro 2009
Há pesares
Há pesares que pensam, são
Outros não, poucos irão ser
Há pesares que nem precisam,
estão,
outros hão,
pagam pra ver
Há apesares de mim, de você,
de tantos outros que vão,
sem crer
sem admitir que ao menos podem
acreditar que não.
Outros não, poucos irão ser
Há pesares que nem precisam,
estão,
outros hão,
pagam pra ver
Há apesares de mim, de você,
de tantos outros que vão,
sem crer
sem admitir que ao menos podem
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Ciclos, Circulares, Colares
reafirmo que a vida tem seus ciclos,
supera os picos, a história
a glória de breves derrotas
convicto, me revisto de sede, de verde
de agir logo antes que o porém prevaleça
e me esqueça a qual rede devo pertencer
os retrabalhos e os novos retornos,
são estornos, devoluções, simples tratos
contratos do ser, extratos do viver
colares são adornos, contornos cíclicos
ciclotímicos, redundantes, reluzentes,
brilhantes, zeros.
supera os picos, a história
a glória de breves derrotas
convicto, me revisto de sede, de verde
de agir logo antes que o porém prevaleça
e me esqueça a qual rede devo pertencer
os retrabalhos e os novos retornos,
são estornos, devoluções, simples tratos
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16 setembro 2009
distintos, distantes, descrentes
o tempo é medida sem precisão
não estima o medo, a solidão oposta pelo vértice
não exuma o lado oposto pelos cálices,
não esconde o lodo levantado pelas hélices da crise.
o tempo é medida sem tamanho
não estima a passagem, a amplitude mediana,
não lastima a altitude, não a concebe insana
não pondera os tolos abestalhados pelas pontes derrubadas.
não creio no tempo, vivo cada instante seu intenso,
penso, não creio como o fim, mas sim como tempos que começo a entender,
que são intensamente extensos, inefáveis, completos infinitos.
não estima o medo, a solidão oposta pelo vértice
não exuma o lado oposto pelos cálices,
não esconde o lodo levantado pelas hélices da crise.
o tempo é medida sem tamanho
não estima a passagem, a amplitude mediana,
não lastima a altitude, não a concebe insana
não pondera os tolos abestalhados pelas pontes derrubadas.
não creio no tempo, vivo cada instante seu intenso,
penso, não creio como o fim, mas sim como tempos que começo a entender,
que são intensamente extensos, inefáveis, completos infinitos.
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15 setembro 2009
INTENSIDADE
é preciso amar as pessoas como se ontem não houvesse, hoje não viesse e amanhã não desaparecesse.
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Senões
é, os sermões dominam o dia
Nego que existam, mas ali estão, vivos e permanentes
por mais esforço que haja
logo se baixa a crítica,
refaça de novo, e de novo, desgraça!
coisa estranha é tentar compreendê-los
zelo não zela espinhos nos pêlos
só estraga o dia inteiro.
Nego que existam, mas ali estão, vivos e permanentes
por mais esforço que haja
logo se baixa a crítica,
refaça de novo, e de novo, desgraça!
coisa estranha é tentar compreendê-los
zelo não zela espinhos nos pêlos
só estraga o dia inteiro.
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13 setembro 2009
líricas lorotas
loucas levadas
líricas lorotas a vida me sopra
me conta
desaponta, faz chacota
apronta!
poucas presepadas
antigas, animadas
cítricas anedotas
me preenchem
nunca enchem, nem deveriam
se esvaziam,
em sonora risada.
líricas lorotas a vida me sopra
me conta
desaponta, faz chacota
apronta!
poucas presepadas
antigas, animadas
cítricas anedotas
me preenchem
nunca enchem, nem deveriam
se esvaziam,
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PEGADA
bem que se tenta olhar além do olhar, da cantada
a desejavel pegada
a impressáo inicial, que se estende até o fim
até onde possa
a fossa que termine assim, num estalar
talvez se ponha ao alcance dos dedos
ao alcance dos medos
ao descanso do pulsar
talvez se esconda por entre os cabelos,
anéis e colares de estrelas
belas formas de gostar
telas, formas, deleitar.
bem que se quer preservar
a impressáo inicial, que se estende até o fim
até onde possa
a bossa que comece assim, num estalar
sem medos.
a desejavel pegada
a impressáo inicial, que se estende até o fim
até onde possa
a fossa que termine assim, num estalar
talvez se ponha ao alcance dos dedos
ao alcance dos medos
ao descanso do pulsar
talvez se esconda por entre os cabelos,
anéis e colares de estrelas
belas formas de gostar
telas, formas, deleitar.
bem que se quer preservar
a impressáo inicial, que se estende até o fim
até onde possa
a bossa que comece assim, num estalar
sem medos.
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08 setembro 2009
280 por hora
Ainda bem que as vias não escorrem a tantas milhas
Fisurras na ilha de terra central se instalariam breve
O leve ressoar dos pássaros levantados pelo pó aceleradíssimo
num instante sobraria, pesado.
O gelado tomaria lugar,
venderia a caro custo
o busto da vitalidade,
sem demora, a 280 por hora.
O palco se tornaria neve,
romperia o terno calor existente,
o que fôra o quente de outrora,
já não o seria agora.
Seria, de repente, algo que se foi embora,
a 280 por hora.
Fisurras na ilha de terra central se instalariam breve
O leve ressoar dos pássaros levantados pelo pó aceleradíssimo
num instante sobraria, pesado.
O gelado tomaria lugar,
venderia a caro custo
o busto da vitalidade,
sem demora, a 280 por hora.
O palco se tornaria neve,
romperia o terno calor existente,
o que fôra o quente de outrora,
já não o seria agora.
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o que fazer numa situação tão confortável: Paixão Louca?
gritar do alto da torre que vive de amor por ela, embora com vontade de "voar" atrás da desejada;
virar voluntário, abrir as portas e janelas, deixar que tudo flua naturalmente, e desatentar dos que levam seus poucos itens pessoais;
alegar que tudo perdoa, tudo crê, tudo espera, mas com uma ponta de dúvida quando chegar o primeiro desentendimento....
fazer um poema de improvisação
entregar aos poucos o coração
inteiro
faz-me pensar que sempre serei
a quem deves amar,
Ligeiro!
esboçar uma canção
tão pequenina
com emoção a quem se destina
Divina direção,
minha paixão-menina,
meu amor-razão.
virar voluntário, abrir as portas e janelas, deixar que tudo flua naturalmente, e desatentar dos que levam seus poucos itens pessoais;
alegar que tudo perdoa, tudo crê, tudo espera, mas com uma ponta de dúvida quando chegar o primeiro desentendimento....
fazer um poema de improvisação
entregar aos poucos o coração
inteiro
faz-me pensar que sempre serei
a quem deves amar,
Ligeiro!
esboçar uma canção
tão pequenina
com emoção a quem se destina
Divina direção,
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em risco
alerta
desperta que o perigo ronda teu ser
desperta que o perigo ronda teu ser
vai lá ver, o que te espera
já que renegas que a hora está a correr
em risco te encontras
o imprevisto que assombra é teu fim
o indício da reinvenção
não, de novo não.
Fim do Jogo.
Continua?
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07 setembro 2009
Em dependência
Em dependência
para alguém que leia e mereça
Tentei declarar, convencer, analisar
Mas estou dependente, sem ar.
Nada condizente comigo, somente com você, morena.
Pequena obra divina,
fascina e me rende,
me prende, assassina do mal em mim
Não faça assim, que me desprendo
e não me contendo, irei
Pra onde? Pras tuas idas irei,
pra onde mais, de qual jeito? Saberei.
Nas ondas de teu sorriso
Escorrego e não nego,
pronto permanecerei.
Rainha definitiva de um breve instante,
põe teu arfante peito próximo do meu,
que eu me deixarei.
Aqui, ao lado de teu viciante olhar sereno.
para alguém que leia e mereça
Tentei declarar, convencer, analisar
Mas estou dependente, sem ar.
Nada condizente comigo, somente com você, morena.
Pequena obra divina,
fascina e me rende,
me prende, assassina do mal em mim
Não faça assim, que me desprendo
e não me contendo, irei
Pra onde? Pras tuas idas irei,
pra onde mais, de qual jeito? Saberei.
Nas ondas de teu sorriso
Escorrego e não nego,
pronto permanecerei.
Rainha definitiva de um breve instante,
põe teu arfante peito próximo do meu,
que eu me deixarei.
Aqui, ao lado de teu viciante olhar sereno.
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Subdivisor - para john e fernanda
E ao chegar lá fora Direi que fui embora
E que o mundo já pode se acabar
Pois tudo mais que existe
Só faz lembrar que o triste
Está em todo lugar
Agridoce, PATO FU
Dividir em dez mil pedaços
Não resolve, não passa
de ilusão
Colidir por dez mil vezes
Não dissolve, não destroça
a desilusão
O doce e o amargo se confundem
se unem, se conflitam
se punem, tanto que nem sei
Se ao certo, o incerto se faz
Perto
Recitar dez novas instruções
Não resolve, não passa
de ilusão
Expandir por dez mil meses
Não dissolve, não destroça
a desilusão
O doce e o amargo se confundem
se unem, se conflitam
se punem, tanto que nem sei
Se ao certo, o incerto se faz
Perto
E que o mundo já pode se acabar
Pois tudo mais que existe
Só faz lembrar que o triste
Está em todo lugar
Agridoce, PATO FU
Dividir em dez mil pedaços
Não resolve, não passa
de ilusão
Colidir por dez mil vezes
Não dissolve, não destroça
a desilusão
O doce e o amargo se confundem
se unem, se conflitam
se punem, tanto que nem sei
Se ao certo, o incerto se faz
Perto
Recitar dez novas instruções
Não resolve, não passa
de ilusão
Expandir por dez mil meses
Não dissolve, não destroça
a desilusão
O doce e o amargo se confundem
se unem, se conflitam
se punem, tanto que nem sei
Se ao certo, o incerto se faz
Perto
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06 setembro 2009
brado pleno
Libera teu cântico da alma,
obtuso, confuso, que desarma
tua mais singela intenção.
é explosão do carma,
a arma contra todo não.
Regenera o expulso de tua casa,
descompassa a conformidade,
tua idade passa,
menos a frialdade de quem detestas.
Atesta, se possível,
que o frio reconfortante,
o gás refrigerante, do grito lancinante,
que tu soltas contra quem te acalma.
Voa, alma!
Adiante!
obtuso, confuso, que desarma
tua mais singela intenção.
é explosão do carma,
a arma contra todo não.
Regenera o expulso de tua casa,
descompassa a conformidade,
tua idade passa,
menos a frialdade de quem detestas.
Atesta, se possível,
que o frio reconfortante,
o gás refrigerante, do grito lancinante,
que tu soltas contra quem te acalma.
Voa, alma!
Adiante!
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Constatação Tri Nova Terminal
seguiu e não foi notado,
aderiu e foi despejado,
fugiu e não foi procurado!
a insensibilidade foi o preço,
alto adereço da saudade,
o eixo da maldade,
o medo de errar.
ouviu e não foi ensinado,
abriu e não foi abraçado,
escapoliu e não foi sequer cotado...
explodiu,
coitado...
aderiu e foi despejado,
fugiu e não foi procurado!
a insensibilidade foi o preço,
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04 setembro 2009
a vida, plena de momentos
Por um momento
tem que chover pro sol brilhar, toda vez?
isso é realmente necessário?
Por um momento, breve momento
tem que doer pra cicatrizar, de novo?
isso é o argumento, o relicário?
várias opções me foram postas
frente a frente,
e logo deslizaram rentes a mim
o que não imaginava é que fossem
me mover pra junto delas,
pra fora de mim.
Por um momento, interminável momento
tem que morrer pra retornar ao começo, sempre?
isso é o sustento, o abecedário?
Por um momento, estacionário.
tem que chover pro sol brilhar, toda vez?
isso é realmente necessário?
Por um momento, breve momento
tem que doer pra cicatrizar, de novo?
isso é o argumento, o relicário?
várias opções me foram postas
frente a frente,
e logo deslizaram rentes a mim
o que não imaginava é que fossem
me mover pra junto delas,
pra fora de mim.
Por um momento, interminável momento
tem que morrer pra retornar ao começo, sempre?
isso é o sustento, o abecedário?
Por um momento, estacionário.
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02 setembro 2009
qual é a tua?
Qual é a tua?
a rua?
a perda de tempo?
movimento entre corpos?
entre bocas?
qual é a tua?
seminua?
a roda dos ventos?
movimento entre dentes?
entre punhos?
a tua intenção malquista
me enverga a vista
me faz divergir pistas
e gostar de me perder nelas
a tua direção à vista
me entrega condições à prazo
me comprazo, me deleito
me deito, e aguardo as consequências.
a rua?
a perda de tempo?
movimento entre corpos?
entre bocas?
qual é a tua?
seminua?
a roda dos ventos?
movimento entre dentes?
entre punhos?
a tua intenção malquista
me enverga a vista
me faz divergir pistas
e gostar de me perder nelas
a tua direção à vista
me entrega condições à prazo
me comprazo, me deleito
me deito, e aguardo as consequências.
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O melhor de alguém
Tenta precisar,
o melhor de alguém
Parametrizar,
de outrem
Canalizar,
pra ontem
Tenta balancear
o melhor de alguém
Sem mesmo saber
se o risco vale
as penas, duras penas
Tenta afirmar
que o melhor de alguém
ninguém tem.
Somente vem em doses enormes
de outras linhagens,
de outras imagens,
todas minhas.
o melhor de alguém
Parametrizar,
de outrem
Canalizar,
pra ontem
Tenta balancear
o melhor de alguém
Sem mesmo saber
se o risco vale
as penas, duras penas
Tenta afirmar
que o melhor de alguém
ninguém tem.
Somente vem em doses enormes
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01 setembro 2009
som das gotas de suor do céu
dia de chuva é bom
pra ficar de bobeira, sonhar
dia de chuva tem som
de velocidade pequena
de gente parada, mais que tudo
serena
dia de chuva tem tom
de cidade amena
de gente amada, mais que tudo
plena.
pra ficar de bobeira, sonhar
dia de chuva tem som
de velocidade pequena
de gente parada, mais que tudo
serena
dia de chuva tem tom
de cidade amena
de gente amada, mais que tudo
plena.
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Asas
Asas tive,
Casas, nuvens, riachos,
Diacho...
Brasa urge,
Casa murcha,
que saco!
Asas ícaro,
Mesas, píncaros,
batalhas.
Retalhos épicos,
Detalhes métricos,
Metralhas.
Asa leve,
no infinito agora se espalha.
Casas, nuvens, riachos,
Diacho...
Brasa urge,
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que saco!
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28 agosto 2009
Lógica do Tempo
Eu, hein,
fantasia, mágica?
Pura Lógica
Temporal, trágica.
Eu, hein?
revestrés, lisérgico.
quaisquer notas
qualquer jeito,
lógico.
Tempo,
Enérgico, Prático, ótico.
Tempo
Célere, breve, exótico.
Momento...
fantasia, mágica?
Pura Lógica
Temporal, trágica.
Eu, hein?
revestrés, lisérgico.
quaisquer notas
qualquer jeito,
lógico.
Tempo,
Enérgico, Prático, ótico.
Tempo
Célere, breve, exótico.
Momento...
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PALAVRAS CARÍCIAS
Navego em tuas ondas querendo chegar
Em teu porto seguro poder âncorar
O sol tem luz só quando faz jus ao teu brilhar
Que não falte isca
Teu amor quero pescar
Escrever na areia
Palavras que o mar não vai levar
Palavras carícias
Palavras carícias
Palavras adentro
* Marcos Fabrício
republicadopensamento.blogspot.com
inspirado pelo som de Palavras ao vento, regravado por Mondo Lucca.
Em teu porto seguro poder âncorar
O sol tem luz só quando faz jus ao teu brilhar
Que não falte isca
Teu amor quero pescar
Escrever na areia
Palavras que o mar não vai levar
Palavras carícias
Palavras carícias
Palavras adentro
* Marcos Fabrício
republicadopensamento.blogspot.com
inspirado pelo som de Palavras ao vento, regravado por Mondo Lucca.
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27 agosto 2009
Servis Palavras
Não é um processo de distorção,
de algo a ser manipulado,
retorcido, revirado, não!
Talvez uma relação entre servos,
de amistosa reciprocidade
de espantosa cumplicidade...
As palavras vis
Veem rotas servis
Notas afins
Denotam, assim,
A cota infinita
de serem preferidas
servas da palavra,
livre liberdade.
de serem até bandidas
usadas, preteridas
papel e caneta,
teclado e tela preta,
profunda amizade.
de algo a ser manipulado,
retorcido, revirado, não!
Talvez uma relação entre servos,
de amistosa reciprocidade
de espantosa cumplicidade...
As palavras vis
Veem rotas servis
Notas afins
Denotam, assim,
A cota infinita
de serem preferidas
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25 agosto 2009
boomerang song
Voltas e voltas em sua mão
Pra desabar de novo no chão
Por mais de uma vez, por mais de uma vez
Parti de suas mãos rumo ao céu
Pros altos brilhantes
Dos seus abraços,
dos seus beijos viciantes
Parti rumo ao desejo inesgotável
Ao rumo irreparável,
à fusão de nossos corações
Voltas e voltas em sua mão
Pra desabar de novo no chão
Por mais de uma vez, por mais de uma vez
Parti de suas mãos rumo à busca
Que não tem fim
De um amor
Tão simples assim
Tão dedicado
Parti rumo ao desejo inesgotável
Ao rumo irreparável,
à fusão de nossos corações,
antes separados,
Agora um.
Pra desabar de novo no chão
Por mais de uma vez, por mais de uma vez
Parti de suas mãos rumo ao céu
Pros altos brilhantes
Dos seus abraços,
dos seus beijos viciantes
Parti rumo ao desejo inesgotável
Ao rumo irreparável,
à fusão de nossos corações
Voltas e voltas em sua mão
Pra desabar de novo no chão
Por mais de uma vez, por mais de uma vez
Parti de suas mãos rumo à busca
Que não tem fim
De um amor
Tão simples assim
Tão dedicado
Parti rumo ao desejo inesgotável
Ao rumo irreparável,
à fusão de nossos corações,
antes separados,
Agora um.
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Redenção Imensa
Sobre meus pés, mancos, trapaceantes
Cambaleio, me vejo vacilante
Sobre meu ser,
Incandescente
Me vejo titubeante
que indecente sou,
repetente do amor
da redenção imensa
de ser perdedor.
quão reluzente estou,
aderente ao amor,
da intenção intensa
de não sentir dor.
Cambaleio, me vejo vacilante
Sobre meu ser,
Incandescente
Me vejo titubeante
que indecente sou,
repetente do amor
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de ser perdedor.
quão reluzente estou,
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24 agosto 2009
E você, camarada, como vai?
E você, camarada, como vai?
dedicada à Confraria da República
estou bem,
mais sereno a cada dia!
curtindo esperas,
esperando curtições
é um momento bom!
"que delícia"...
embora meus poemas reflitam o outro lado...
das esperas e das ânsias.
ainda bem que as refletem,
escondidas são prejudiciais.
melhor que voem e cativem...
por me permitirem expressar
arma de pelúcia
algodão de chumbo
por me permitirem revelar
chama de astúcia
avião de pluma.
"um brinde para a nossa poesia que não se blinda"
* Luiz Cláudio Pimentel e Marcos Fabrício
dedicada à Confraria da República
estou bem,
mais sereno a cada dia!
curtindo esperas,
esperando curtições
é um momento bom!
"que delícia"...
embora meus poemas reflitam o outro lado...
das esperas e das ânsias.
ainda bem que as refletem,
escondidas são prejudiciais.
melhor que voem e cativem...
por me permitirem expressar
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por me permitirem revelar
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"um brinde para a nossa poesia que não se blinda"
* Luiz Cláudio Pimentel e Marcos Fabrício
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NO WEST
NO WEST
para Nicolas Behr
Sabe, Nicolas
o horizonte está regredindo
Sumindo até,
As avenidas largas vão-se estreitando
eu pensando, aqui
Como é que é?
As ruas logo se insinuam,
se desnudam, em três vezes mais
Sentem-se tais
que transcendem
as demais, que se acendem
As asas são microarteriais
Gêmeas polivitelinas
Abissais Colinas,
Esquinas demais,
somente esquinas.
para Nicolas Behr
Sabe, Nicolas
o horizonte está regredindo
Sumindo até,
As avenidas largas vão-se estreitando
eu pensando, aqui
Como é que é?
As ruas logo se insinuam,
se desnudam, em três vezes mais
Sentem-se tais
que transcendem
as demais, que se acendem
As asas são microarteriais
Gêmeas polivitelinas
Abissais Colinas,
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23 agosto 2009
Sinceridade Ltda.
"O coração desconhece as razões que o aquecem
Mas espera que possa tecer nelas o que de fato o estremece
Sem razão."
Posso
falar agora, sem rodeios?
O que ficou no entremeio
Ali na esquina, quer revelar
Osso
No osso puro, escanteio
Nem no início, nem no meio
Na escuridão, eu vim estar
Náo adiantam bons bilhetes, nem chicletes
Flores, afagos e lembretes
Sinceridade vai descuidar e lhe pregar peça feito um porrete
Ouço
falarem agora, dos seus rodeios?
O que ficou no entremeio
Ali na esquina, quer revelar
Poço
No osso puro, escanteio
Nem no início, nem no meio
Na escuridão, eu vim estar
Mas espera que possa tecer nelas o que de fato o estremece
Sem razão."
Posso
falar agora, sem rodeios?
O que ficou no entremeio
Ali na esquina, quer revelar
Osso
No osso puro, escanteio
Nem no início, nem no meio
Na escuridão, eu vim estar
Náo adiantam bons bilhetes, nem chicletes
Flores, afagos e lembretes
Sinceridade vai descuidar e lhe pregar peça feito um porrete
Ouço
falarem agora, dos seus rodeios?
O que ficou no entremeio
Ali na esquina, quer revelar
Poço
No osso puro, escanteio
Nem no início, nem no meio
Na escuridão, eu vim estar
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21 agosto 2009
Tudo foi, sempre será, duvida?
Uma questão de ponto
De vista, de emoção talvez
Uma punção na vista
Outra vez
Uma versão revista
Pura invenção, desista
Não é assim que as coisas devem ser
Tudo foi sempre será
Duvida?
Repetição da mesma ida
Do mesmo blablablá
Indecisão na pista
Ou a visão simplista
Uma torção de vista
Outra vez
Nova aversão à vista
O prazo foi conquista
Não é assim que as coisas devem ser
Tudo foi sempre será
Duvida?
Repetição da mesma ida
Do mesmo blablablá
De vista, de emoção talvez
Uma punção na vista
Outra vez
Uma versão revista
Pura invenção, desista
Não é assim que as coisas devem ser
Tudo foi sempre será
Duvida?
Repetição da mesma ida
Do mesmo blablablá
Indecisão na pista
Ou a visão simplista
Uma torção de vista
Outra vez
Nova aversão à vista
O prazo foi conquista
Não é assim que as coisas devem ser
Tudo foi sempre será
Duvida?
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Do mesmo blablablá
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A vida como ela não deveria ser
nascer é um porre, praticamente um parto
de um quarto a outro, sou um décimo do que serei em poucos anos
desenvolver-me como criança, dentro de minhas ânsias inocentes
e daí até a puberdade, meus conflitos adolescentes
me levam ao princípio caótico de ser jovem
Pasmem,
se me coloco entre estudo e trabalho,
não valho tanto, estagiário que sou,
se, por outro lado, alcanço, logo descanso,
na faculdade tenho um ponto divisor
de um quarto a outro, sou um décimo do que serei em poucos anos
desenvolver-me como criança, dentro de minhas ânsias inocentes
e daí até a puberdade, meus conflitos adolescentes
me levam ao princípio caótico de ser jovem
Pasmem,
se me coloco entre estudo e trabalho,
não valho tanto, estagiário que sou,
se, por outro lado, alcanço, logo descanso,
na faculdade tenho um ponto divisor
onde se entra jovem e na pressão, se amadurece
se cresce em pouco tempo
Ao terminar,
como deixo amigos e utopias pra trás
passamos por esse racha, que faz parte
é assim mesmo que se traz o homem do limbo para o palco de se viver
Se opto por estender minha descendência,
com descência e paciente curso, devo proceder minuto a minuto,
meses a fio
Rio, porque passam-se anos, e mesmo o frio que sinto percorrer minh´alma
Me acalma, porque compreendo enfim a não-necessidade de tanta correria
Histeria coletiva que se instaura e declara a anarquia, a desordem da calma.
No ponto final, o recomeço se estende a fim de fazer da vida
Pequena brincadeira, grande desafio
Confio, porque sei que viver nunca será estar por um fio
Será sempre desfiar a vida, dia a dia, nas águas do rio.
Se opto por estender minha descendência,
com descência e paciente curso, devo proceder minuto a minuto,
meses a fio
Rio, porque passam-se anos, e mesmo o frio que sinto percorrer minh´alma
Me acalma, porque compreendo enfim a não-necessidade de tanta correria
Histeria coletiva que se instaura e declara a anarquia, a desordem da calma.
No ponto final, o recomeço se estende a fim de fazer da vida
Pequena brincadeira, grande desafio
Confio, porque sei que viver nunca será estar por um fio
Será sempre desfiar a vida, dia a dia, nas águas do rio.
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20 agosto 2009
Ouça o mundo lá fora
Ouça o mundo lá fora
Agarre, é a hora
deixe de bobeira
e siga o imprevisível
Ouça o burburinho que destoa
à toa é que não fico
me quico pra lá
e não volto pra dentro
nem que me tirem
Ouça a zona de agora
Lance-se para o momento, para a hora
para o descobrimento.
Agarre, é a hora
deixe de bobeira
e siga o imprevisível
Ouça o burburinho que destoa
à toa é que não fico
me quico pra lá
e não volto pra dentro
nem que me tirem
Ouça a zona de agora
Lance-se para o momento, para a hora
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19 agosto 2009
a redescoberta do silêncio em mim parte 2
é melhor escutar o que não temos a dizer,
do que falar o que não queremos ouvir...
do que falar o que não queremos ouvir...
o som do silencio é bom...
traz novas descobertas sobre si.
por Mônica Morbeck
traz novas descobertas sobre si.
por Mônica Morbeck
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a redescoberta do silêncio em mim
é bom parar por aqui
deixar de coisa e tal
de ser imortal
e partir pra um silêncio moral
final, incisivo
é bom tentar divagar
devagarinho
pisar em ovos, náo no ninho
e sonhar
é bom chorar por seu carinho
fazer delírios lindos, te cativar
ser pequenino, improvisar
um instante particular
silenciar, não sei se é táo bom (.....)
ninguém escuta o som
do silêncio
porquê perco tempo me escutando, entáo?
porquê penso ser hora de tentar.............................
deixar de coisa e tal
de ser imortal
e partir pra um silêncio moral
final, incisivo
é bom tentar divagar
devagarinho
pisar em ovos, náo no ninho
e sonhar
é bom chorar por seu carinho
fazer delírios lindos, te cativar
ser pequenino, improvisar
um instante particular
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porquê perco tempo me escutando, entáo?
porquê penso ser hora de tentar.............................
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escalas figurativas
homem maduro,
mas náo muito,
estatura mediana curva, decadente, esquelética, dormente.
mulher madura, segura, sofrida,
náo importando os anos, filhos (ou náo) e dores dos partos,
dia a dia, ano a ano,
plenamente mulheres em estado puro.
homem,
estatura mediana-alta,
bipolar, intensivo, emocional
mulher,
estatura mediana,
padrão brasileiro (traduzido por cadeiras macias e sustentáveis),
expansiva, verborrágica, multipolar versáo 2.0
jovem,
estatura média,
mundo mágico de OZ, pilha 220 volts, sensível
jovem menina,
estatura mediana, com padráo brasileiro já existente,
ciumenta, expansiva, verborrágica, um pouco temerosa, polar, sem saber que é
crianças brincam inocentes e felizes, sem saberem as diferenças que virão...
mas náo muito,
estatura mediana curva, decadente, esquelética, dormente.
mulher madura, segura, sofrida,
náo importando os anos, filhos (ou náo) e dores dos partos,
dia a dia, ano a ano,
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jovem menina,
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Panorama
- Não tenho vontade de estar com ninguém, disse.
Argumentei o porquê daquela resistência...
- (...)
- Você tem a vida pela frente...
- Vejo a morte pelas costas.
Saí,
e não mais pensei em outro panorama.
Zero Vida ou Zero Morte
Não mais que tudo isso.
Argumentei o porquê daquela resistência...
- (...)
- Você tem a vida pela frente...
- Vejo a morte pelas costas.
Saí,
e não mais pensei em outro panorama.
Zero Vida ou Zero Morte
Não mais que tudo isso.
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17 agosto 2009
Momento Poético Externo - Lucca Poetry 01
assimilar/não condecorar os ferimentos/reinventar/
não copiar os sete ventos/amamentar/não aprisionar os seus rebentos
martha medeiros, poeta.
não copiar os sete ventos/amamentar/não aprisionar os seus rebentos
martha medeiros, poeta.
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14 agosto 2009
BIG BANG, PING PONG
Mongo, só repete o eco
Troncho, Speedy Gozado Desarmado,
sem reagir, só diz
- "Um momento".
Big bangs não esperam,
desastram, demolem, invadem.
Ping Pongs exitam,
reconsideram, choram.
Pobres.
Moléstia,só insiste em flores, cores ousadas
Trouxa, Penélope Manhosa,
só ousa rosas repetidas.
Inerte, só repete-"Diga".
Big Bangs aterrorizam,
normalizam, interferem,
sacodem.
Ping Pongs gritam,
se desesperam,
imploram.
Nobres.
Troncho, Speedy Gozado Desarmado,
sem reagir, só diz
- "Um momento".
Big bangs não esperam,
desastram, demolem, invadem.
Ping Pongs exitam,
reconsideram, choram.
Pobres.
Moléstia,só insiste em flores, cores ousadas
Trouxa, Penélope Manhosa,
só ousa rosas repetidas.
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PERIFERIA
mais je ne sais pas dire je t'aimeFrejat, Eu não sei dizer te amo
pero yo no se hablar te amo, te amo
but i don´t know how to say I love you
Queria habitar o teu suburbia
Desfilar na avenida principal de teu enredo constante
Pero, por un instante, te fuiste y me dejaste inconsolable
Queria ser teu mon cherry
Penetrar no universo central de tua existência maestrina
But, menina, you´ve kissed my ass goodbye
Agora, adrenalina e dicionários avante
sigo adiante, só reconheço
que não sei dizer como amaria ser inquilino da periferia,
dono do teu endereço,
rubro pulsante.
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GAROTO ESQUEMÁTICO
garoto esquemático
quase performático
se agitava quase sempre
frenética mente
Que cara prático!
Prática mente, um ato,
Praticamente um chato
um fato, inexato, omisso
Que cara crítico!
Prática mente, um cisco
Praticamente um místico
um risco, um fiasco, penhasco abaixo
quase performático
se agitava quase sempre
frenética mente
Que cara prático!
Prática mente, um ato,
Praticamente um chato
um fato, inexato, omisso
Que cara crítico!
Prática mente, um cisco
Praticamente um místico
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13 agosto 2009
Pausas e Reinícios
Recomeço, sacrifício
Pausas e reinícios
Adereço, precipício
Pausas e reinícios
Mero apreço, um solstício
Causas e artíficios
Começo a ver o não
De onde vem o sim
Prever o fim, o senão
De onde começa a colisão.
Bela preciosa
Içada, rouca
Grita,
Berra,
Aonde
Não
Gostariam dela?
Porquê
isto
não
ganha
Perfil, seriedade, mistério,
ou
novo
gosto, porquê?
Pausas e reinícios
Adereço, precipício
Pausas e reinícios
Mero apreço, um solstício
Causas e artíficios
Começo a ver o não
De onde vem o sim
Prever o fim, o senão
De onde começa a colisão.
Bela preciosa
Içada, rouca
Grita,
Berra,
Aonde
Não
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Esquinas
De quina, observou
Esquinas passou, corre-corre
Esbarra-esbarra, num frenesi
Sem igual
Esquinas tão quadradas
Ultrapassadas,
velocistas
Pistas adequadas,
somente pistas
Erradas.
Esquinas,
zeradas.
Esquinas passou, corre-corre
Esbarra-esbarra, num frenesi
Sem igual
Esquinas tão quadradas
Ultrapassadas,
velocistas
Pistas adequadas,
somente pistas
Erradas.
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12 agosto 2009
Quarta da Sorte
Numa quadra, quina, megasexta
Talvez numa mala, pilha, cesta de flores
Cores reluziriam e me trariam bons sinais
Iguais aos dos que tem mais
Só que almejo ser,
embora ter seja em si, a meu ver,
Algo que quero crer,
que vejo ser,
Além do que penso
Sorte de quem tem
e é assim,
tudo demais é ruim
sorte, ao contrário, é boa, sim.
Talvez numa mala, pilha, cesta de flores
Cores reluziriam e me trariam bons sinais
Iguais aos dos que tem mais
Só que almejo ser,
embora ter seja em si, a meu ver,
Algo que quero crer,
que vejo ser,
Além do que penso
Sorte de quem tem
e é assim,
tudo demais é ruim
sorte, ao contrário, é boa, sim.
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11 agosto 2009
PURA FRICÇÃO
Antes o atrito que o contrato - Zeca Baleiro
Eis o que somos
Cromos, ferrugens, gomos de nada mais do que isso
que aí está
rua
pura fricção
punção do tenebroso ser
saia de mim o quê
nunca quis
Eis o que somos
Cromos, ferrugens, gomos de nada mais do que isso
que aí está
rua
pura fricção
punção do tenebroso ser
saia de mim o quê
nunca quis
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Crise de terça idade
A ciência avançou,
logo provou que cinco décadas seriam
poeira, sombra, troço rasteiro
Provaram mais do que quem provou primeiro
Que a vida da gente, assim de repente,
se aproxima do reinício, de um precipício sem fundo.
A razão logo mostrou,
deslizou com teses arteiras,
artérias, matérias certeiras
Mostraram mais de quem bobeou primeiro
Que a lida urgente, no fim, de repente,
se aproxima do solstício, escuro e início sem onde, sem mundo.
logo provou que cinco décadas seriam
poeira, sombra, troço rasteiro
Provaram mais do que quem provou primeiro
Que a vida da gente, assim de repente,
se aproxima do reinício, de um precipício sem fundo.
A razão logo mostrou,
deslizou com teses arteiras,
artérias, matérias certeiras
Mostraram mais de quem bobeou primeiro
Que a lida urgente, no fim, de repente,
se aproxima do solstício, escuro e início sem onde, sem mundo.
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Abecedário 2 - Do amor
A menor distância entre o fracasso e o sucesso.
Arrasei!
Bosta.
Cacete!
Doida demais!
Eu, hein?
Foi foda...
Ganhei dessa vez.
Homem é tudo igual.
Insista, rapaz!
Jogo duro...
Liga não, deixa ligar...
Mulher de malandro...
Nunca me aconteceu antes...
Olha lá que posso gostar de você.
Porcaria de celular que não atende!
Quem você ama? Ela ou eu?
Resista, se for capaz.
Sou toda sua, fofo.
Tesudo.
Ùltima chance hoje...
Vagabundeou e quer perdão... Tá!
Xuxa mais Alto Astral... Ui!
Zé ruela de uma figa.
Arrasei!
Bosta.
Cacete!
Doida demais!
Eu, hein?
Foi foda...
Ganhei dessa vez.
Homem é tudo igual.
Insista, rapaz!
Jogo duro...
Liga não, deixa ligar...
Mulher de malandro...
Nunca me aconteceu antes...
Olha lá que posso gostar de você.
Porcaria de celular que não atende!
Quem você ama? Ela ou eu?
Resista, se for capaz.
Sou toda sua, fofo.
Tesudo.
Ùltima chance hoje...
Vagabundeou e quer perdão... Tá!
Xuxa mais Alto Astral... Ui!
Zé ruela de uma figa.
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10 agosto 2009
Receita Inexistente
Não, não existe lógica, mágica, estética
Não, não existe química, física, engenharia genética
Não existe espasmo, lasca, esmo
que te recrie
Receita Inexistente
Não, não existe ácido, básico, neutralizante,
não, não existe rápida lerdeza ou paralisante,
não existe cravo, canela, refrigerante
que te sintetize
Receita Inexistente
Caio na impossível improbabilidade
Na incrível perversidade
Só pra ver o que vai sobrar de mim
Caio na impossível calamidade
Na inexistente tranquilidade
Só pra ver o que vai sobrar pra mim
Não, não existe química, física, engenharia genética
Não existe espasmo, lasca, esmo
que te recrie
Receita Inexistente
Não, não existe ácido, básico, neutralizante,
não, não existe rápida lerdeza ou paralisante,
não existe cravo, canela, refrigerante
que te sintetize
Receita Inexistente
Caio na impossível improbabilidade
Na incrível perversidade
Só pra ver o que vai sobrar de mim
Caio na impossível calamidade
Na inexistente tranquilidade
Só pra ver o que vai sobrar pra mim
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06 agosto 2009
Persevera!
Perservera, pois já era
o início do fim
o princípio do começo, do tropeço
Sim,
Persevera, pois já era
o endereço do acesso,
a avesso do perverso,
o ingresso, o tintim,
Sim,
Persevera, que já vem
Logo quem, logo quem?
Nova era de sucesso,
Enfim!
o início do fim
o princípio do começo, do tropeço
Sim,
Persevera, pois já era
o endereço do acesso,
a avesso do perverso,
o ingresso, o tintim,
Sim,
Persevera, que já vem
Logo quem, logo quem?
Nova era de sucesso,
Enfim!
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05 agosto 2009
Geração de Idéias
Saem caóticas, elas
pelas despregas do absurdo
pelo avesso do obscuro,
porque quero.
Se esvaem, eróticas,
Belas perdidas nessa poeira que me contamina,
me energiza, me reanima a prosseguir adiante,
pulsante por ti.
Valem melódicas frases,
harmônicas fases, reflexos cinzentos,
sabem seu firmamento,
e cobram a colméia, que lhes orna.
Torna a gerar, impossivelmente,
a improvável dureza de ser gente,
de pensar semente, de ver rente,
de estabelecer.
pelas despregas do absurdo
pelo avesso do obscuro,
porque quero.
Se esvaem, eróticas,
Belas perdidas nessa poeira que me contamina,
me energiza, me reanima a prosseguir adiante,
pulsante por ti.
Valem melódicas frases,
harmônicas fases, reflexos cinzentos,
sabem seu firmamento,
e cobram a colméia, que lhes orna.
Torna a gerar, impossivelmente,
a improvável dureza de ser gente,
de pensar semente, de ver rente,
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04 agosto 2009
Mentiras
Mentiras sempre esquecem de mentir o suficiente,
e sendo menos inteligentes, perecem
apodrecem no quê de si mesmas
Mentiras quase nunca ofendem, porquê pretendem dizer
o náo-dito, um infinito de possíveis coisas náo ocorridas
feridas escondidas e recicladas como algo casto,
um pasto de olor suave e cores pastéis,
dez mil réis vale o preço de serem infiéis.
e sendo menos inteligentes, perecem
apodrecem no quê de si mesmas
Mentiras quase nunca ofendem, porquê pretendem dizer
o náo-dito, um infinito de possíveis coisas náo ocorridas
feridas escondidas e recicladas como algo casto,
um pasto de olor suave e cores pastéis,
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03 agosto 2009
a razão da dificuldade
A razão da dificuldade reside
no imprevisto, na calamidade,
no malvisto, na perversidade alheia
na lua cheia, dos amantes
na vida feia, dos tratantes
A razão da dificuldade insiste
em ser novidade, ser revista
em ser brevidade, malquista
na rua cheia, delirante
na rua cheia, derrapante
intensidade.
no imprevisto, na calamidade,
no malvisto, na perversidade alheia
na lua cheia, dos amantes
na vida feia, dos tratantes
A razão da dificuldade insiste
em ser novidade, ser revista
em ser brevidade, malquista
na rua cheia, delirante
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28 julho 2009
Lucca Music - Envelheço na cidade
Mais um ano que se passa
Mais um ano sem você
Já não tenho a mesma idade
Envelheço na cidade
Essa vida é jogo rápido
Para mim ou pra você
Mais um ano que se passa
Eu não sei o que fazer
Juventude se abraça
Se une pra esquecer
Um feliz aniversário
Para mim ou pra você
Feliz aniversário
Envelheço na cidade
Feliz aniversário
Envelheço na cidade
Meus amigos, minha rua
As garotas da minha rua
Não sinto, não os tenho
Mais um ano sem você
As garotas desfilando
Os rapazes a beber
Já não tenho a mesma idade
Não pertenço a ninguém
Juventude se abraça
Se une pra esquecer
Um feliz aniversário
Para mim ou pra você
Feliz aniversário
Envelheço na cidade
Feliz aniversário
Envelheço na cidade
Mais um ano sem você
Já não tenho a mesma idade
Envelheço na cidade
Essa vida é jogo rápido
Para mim ou pra você
Mais um ano que se passa
Eu não sei o que fazer
Juventude se abraça
Se une pra esquecer
Um feliz aniversário
Para mim ou pra você
Feliz aniversário
Envelheço na cidade
Feliz aniversário
Envelheço na cidade
Meus amigos, minha rua
As garotas da minha rua
Não sinto, não os tenho
Mais um ano sem você
As garotas desfilando
Os rapazes a beber
Já não tenho a mesma idade
Não pertenço a ninguém
Juventude se abraça
Se une pra esquecer
Um feliz aniversário
Para mim ou pra você
Feliz aniversário
Envelheço na cidade
Feliz aniversário
Envelheço na cidade
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27 julho 2009
Engatar a segunda
Engata a segunda, de primeira!
última chance, derradeira
lance de rasteira
seu alcance.
Engata logo de primeira
a segunda feira
que a antecedente
está demente
temendo ser passada pra rabeira.
última chance, derradeira
lance de rasteira
seu alcance.
Engata logo de primeira
a segunda feira
que a antecedente
está demente
temendo ser passada pra rabeira.
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Grêmio Repercussivo Escola de Sombras
Se escondia nas sombras,
repercutia, reverberava ondas
que espera, fossem positivas onde chegassem
Se refletia nas obras,
transparecia, desalojava modas
que naquela era, foram negativas de onde quer que saíssem
O Grêmio era em vão,
Sobrava-lhe então,
ser mero coadjuvante do final
O lema de então,
restava outro, porquê não?
ser peça de manobra, sem umbral.
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24 julho 2009
Hipóteses
E se ela estiver jogando, talvez tentando até
ser mais xulé
do que lady
ser mais rapé
do que êxtase?
E se ela estiver empurrando, talvez sacaneando até
ser mais um zé
do que maria
ser mais até
do que é todo dia?
ser mais xulé
do que lady
ser mais rapé
do que êxtase?
E se ela estiver empurrando, talvez sacaneando até
ser mais um zé
do que maria
ser mais até
do que é todo dia?
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22 julho 2009
(R)evolução Do Baralho
Vale luta de espadas,
almofadas, saídas e entradas?
Vale aposta mínima,
íntima, camas,
copas, armário?
Só não exija coisas michas,
simples fichas,
Ouros estão em jogo,
Prata em mesmo tamanho,
Não ache estranho.
A revolução vai se iniciar
Paus vão quebrar,
em ação benévola,
se curvar aos teus contornos, víbora!
almofadas, saídas e entradas?
Vale aposta mínima,
íntima, camas,
copas, armário?
Só não exija coisas michas,
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Ouros estão em jogo,
Prata em mesmo tamanho,
Não ache estranho.
A revolução vai se iniciar
Paus vão quebrar,
em ação benévola,
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21 julho 2009
Imprecisão
Dos neuróticos venha a cirurgia do medo,
a apologia da calma
o enredo que almas precisam vez em quando adotar como suas.
Dos enfáticos venha a alegria desde cedo,
a sistemática da palma,
junto à outra unida, nuas em uníssono sinfônico conjunto.
De mim e de você venham, sem precisar
a imprecisão do olhar
a decisão de gostar,
a vontade de não dizer não
ao bem que nos fará.
a apologia da calma
o enredo que almas precisam vez em quando adotar como suas.
Dos enfáticos venha a alegria desde cedo,
a sistemática da palma,
junto à outra unida, nuas em uníssono sinfônico conjunto.
De mim e de você venham, sem precisar
a imprecisão do olhar
a decisão de gostar,
a vontade de não dizer não
ao bem que nos fará.
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20 julho 2009
tratado sobre a amizade
Ah,
abraço presente,
Meu amigo, minha amiga
está dentro de onde pode estar
invade onde deveria
foge para onde eu iria
em caso de emergência.
Inda carece de presença
sinto falta, sim.
Garanto que pouco há que se compare
com ser amigo de alguém que mereça.
Olha que nem se vê, hoje em dia
Amigo que valha, Amiga que ria,
chore junto, seja moradia
da vida, da amizade viva.
abraço presente,
Meu amigo, minha amiga
está dentro de onde pode estar
invade onde deveria
foge para onde eu iria
em caso de emergência.
Inda carece de presença
sinto falta, sim.
Garanto que pouco há que se compare
com ser amigo de alguém que mereça.
Olha que nem se vê, hoje em dia
Amigo que valha, Amiga que ria,
chore junto, seja moradia
da vida, da amizade viva.
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19 julho 2009
moleca
sapeca,
levada,
rabeca sinfônica,
minha sônica,
enamorada.
rebeca,
charmosa da breca.
super modelar
de minha privativa
coleção.
invenção metareal
o mal sintetizado a pó
a paz resumida a só
você.
levada,
rabeca sinfônica,
minha sônica,
enamorada.
rebeca,
charmosa da breca.
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de minha privativa
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abecedário
A menor distância entre um diálogo.
ahnnn.
básico.
concordo.
divertido!
é.
fala...
garota!
han han.
imagina...
justamente.
ligo, ligo...
malandro...
nossa!
ô!
pára!
quê?
ra ra ra!!!
sem essa!
tá louco?
ummm...
vem!
xaveco, né?
zoa com outra, otário...
ahnnn.
básico.
concordo.
divertido!
é.
fala...
garota!
han han.
imagina...
justamente.
ligo, ligo...
malandro...
nossa!
ô!
pára!
quê?
ra ra ra!!!
sem essa!
tá louco?
ummm...
vem!
xaveco, né?
zoa com outra, otário...
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Coragem, em frente! carta de estímulo
Já náo te limitas,
só mentes
Hesitas em seguir lutando.
Pra frente é que se caminha, homem!!!
Ainda que náo o animem,
náo o chamem, náo náo já náo te abatas
Somente reata o que te resta
Combate o que te apetece
Prevë o que náo provas
E mantém a chama.
só mentes
Hesitas em seguir lutando.
Pra frente é que se caminha, homem!!!
Ainda que náo o animem,
náo o chamem, náo náo já náo te abatas
Somente reata o que te resta
Combate o que te apetece
Prevë o que náo provas
E mantém a chama.
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O risco do desejo
Bem que eu gostaria
que conquista fosse um processo seguro,
bissexto, tripuro,
refresco, enfim,
um sexto do peso da alma.
Nada sobre nada.
Mas que graça teria,
essa mesma conquista,
grosso delírio,neve impura,
tosca aba,lenda malvista?
Toda a graça do universo.
Afinal, o risco do desejo,
é que no fundo seja sem meios,
seja nada ou tudo,
sem entraves, sem escudo.
Seja o mudo gritando a plenos pulmões
O coração sangrando pelos salões,
o início e o fim do risco de amar alguém.
que conquista fosse um processo seguro,
bissexto, tripuro,
refresco, enfim,
um sexto do peso da alma.
Nada sobre nada.
Mas que graça teria,
essa mesma conquista,
grosso delírio,neve impura,
tosca aba,lenda malvista?
Toda a graça do universo.
Afinal, o risco do desejo,
é que no fundo seja sem meios,
seja nada ou tudo,
sem entraves, sem escudo.
Seja o mudo gritando a plenos pulmões
O coração sangrando pelos salões,
o início e o fim do risco de amar alguém.
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15 julho 2009
Sobre uma Mulher
se sou seletivo? não nego.
se me derramo por ela? confirmo.
mas se da mulher que quero e espero, afirmo:
"dá-me mimo, abrigo!"
muito me esmero em sua busca.
Da experiência, quero ser aluno repetente.
Do viço de sua pele e do vigor de suas curvas, piloto de testes e chefe da equipe,
que ELA pilota (com graça e maestria).
Da inocência que seus olhos decididos carregam, apenas me permitirei contemplá-los.
Em troca, a sobrevivência de meu pobre coração em uma terra ainda estranha.
se me derramo por ela? confirmo.
mas se da mulher que quero e espero, afirmo:
"dá-me mimo, abrigo!"
muito me esmero em sua busca.
Da experiência, quero ser aluno repetente.
Do viço de sua pele e do vigor de suas curvas, piloto de testes e chefe da equipe,
que ELA pilota (com graça e maestria).
Da inocência que seus olhos decididos carregam, apenas me permitirei contemplá-los.
Em troca, a sobrevivência de meu pobre coração em uma terra ainda estranha.
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verdadeira
sei teus nomes, tua lida estradeira
sei teus conformes, tua ida mineira
só náo sei como te dizer
que és tão verdadeira!
ou pareces?
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só náo sei como te dizer
que és tão verdadeira!
ou pareces?
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paralela mente
Paralelismo Quadrilátero
Artificialismo equilátero
Refresco pra mente
Mundo paralelo mesmo
bom pra gente, vero?
Talvez até tente
sinta, minta, invente
faça uma alternativa à gente
que se senta, mente e inventa
outros caminhos.
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Refresco pra mente
Mundo paralelo mesmo
bom pra gente, vero?
Talvez até tente
sinta, minta, invente
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14 julho 2009
Lucca Music 04 - Balada de Agosto
Balada De Agosto
Fagner E Zeca Baleiro
Lá fora a chuva desaba e aqui no meu rosto
Cinzas de agosto e na mesa o vinho derramado
Tanto orgulho que não meço
O remorso das palavras que não digo
Mesmo na luz não há quem possa se esconder no escuro
Duro caminho o vento a voz da tempestade
No filme ou na novela
É o disfarce que revela o bandido
Meu coração vive cheio de amor e deserto
Perto de ti dança a minha alma desarmada
Nada peço ao sol que brilha
Se o mar é uma armadilha nos teus olhos
Fagner E Zeca Baleiro
Lá fora a chuva desaba e aqui no meu rosto
Cinzas de agosto e na mesa o vinho derramado
Tanto orgulho que não meço
O remorso das palavras que não digo
Mesmo na luz não há quem possa se esconder no escuro
Duro caminho o vento a voz da tempestade
No filme ou na novela
É o disfarce que revela o bandido
Meu coração vive cheio de amor e deserto
Perto de ti dança a minha alma desarmada
Nada peço ao sol que brilha
Se o mar é uma armadilha nos teus olhos
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Boa Noite
que já vai chegando a madrugada
cunhada prima irmã namorada
do dia cedo
medo que carrega emprego de bolsa vazia
mia que teme o enredo que alarde
tarde que arde o sol de doer
no entardecer covarde
logo escurece, vai
tarde
boa noite.
cunhada prima irmã namorada
do dia cedo
medo que carrega emprego de bolsa vazia
mia que teme o enredo que alarde
tarde que arde o sol de doer
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o que há de novo entre nós?
Repetições, dúvidas
Argumentações, dívidas
Promessa não paga
e dividida entre poucos
O que há de novo entre nós
São laços que não se desmancham
Natural ou artificialmente são extirpados
e levados além mar.
O que há de velho entre pós
Escaravelhos, ilhoses
São pontos de nossa história
Navegando rota inglória,
Rumo à perdição.
Argumentações, dívidas
Promessa não paga
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O que há de novo entre nós
São laços que não se desmancham
Natural ou artificialmente são extirpados
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reflexo
Reflexo do fluxo
Nexo
Eixo do repuxo
Amplexo
Refletem-se sobre mim tantos vários
Amplas vias, áreas vazias
Sexos.
Sobrepõem-se sobre mim tantas aéreas,
Amplas vazias, várias etéreas
Anexas.
Nexo
Eixo do repuxo
Amplexo
Refletem-se sobre mim tantos vários
Amplas vias, áreas vazias
Sexos.
Sobrepõem-se sobre mim tantas aéreas,
Amplas vazias, várias etéreas
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13 julho 2009
Finalmente
Finalmente, chegou a hora de ir
Embora eu ache que deva
Sair não seria o melhor
Meio de te perder de vez
quando não sei mesmo se vou
ou não
estou à beira de
ser meu próprio começo,
meu fim em aumento,
finalmente esquecimento.
Embora eu ache que deva
Sair não seria o melhor
Meio de te perder de vez
quando não sei mesmo se vou
ou não
estou à beira de
ser meu próprio começo,
meu fim em aumento,
finalmente esquecimento.
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Com emoção, vales
Vale emoção, suspiro grátis
Vale devoção, delírio mortis
Vale transação, gozinho simples
Vale tesão, trepada fortis
Dedicação alguma supera
A espera que valha
A pena que doa
A antena que ecoa,
Faz eras.
Vale devoção, delírio mortis
Vale transação, gozinho simples
Vale tesão, trepada fortis
Dedicação alguma supera
A espera que valha
A pena que doa
A antena que ecoa,
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11 julho 2009
Apressada, saiu por aí
apressada,
saiu por aí
distribuiu
sorrisos
psiu
pare aqui
para eu desapressar
e admirar
sua beleza?
saiu por aí
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sorrisos
psiu
pare aqui
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Tudo Fica, no Fundo
No fundo, tudo fica do mesmo jeito,
as gavetas desarrumadas,
as janelas escancaradas,
a poeira do tempo.
No mundo, tudo é rico em novas nuances,
as gravatas superenfeitadas,
os anéis emoldurados
a incerteza das chances.
Todo o resto, fica no fundo,
Imundo, indigesto.
No fundo, tudo fica do mesmo jeito,
as idéias embaralhadas,
as camadas desorganizadas,
ciumeira, momento.
No mundo, tudo é rico em novos avanços
as bravatas supermontadas,
dez mil véus incendiados,
a crueza do ranço.
as gavetas desarrumadas,
as janelas escancaradas,
a poeira do tempo.
No mundo, tudo é rico em novas nuances,
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os anéis emoldurados
a incerteza das chances.
Todo o resto, fica no fundo,
Imundo, indigesto.
No fundo, tudo fica do mesmo jeito,
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