da torre eu vejo vias dos trens
desgovernam meu stress, penso
o silêncio e o que é tenso
o volúvel e o que é denso
nessa vida que insiste em escorrer por minhas mãos
da torre, o vento remexe minhas estruturas
as flácidas e as mais duras
carcomidas pelo dia a dia
a dor e a alegria
a cor e a harmonia
inexistente em tantas paradas
da torre eu sonho com o consolar da musa delirante
reinará em minhas blusas, sinto
o verdadeiro e até onde minto
o incrível e o irrelevante
nessa vida que insiste em não andar pra onde quero
da torre, o tempo sacode meu ser
de forma ácida e da mais pura
empoeiradas dia após dia
a flor e a alergia
a dor e a agonia
eu descrente, com tantas camadas
(musicas) (C)2009-2023 http://soundcloud.com/mondo-lucca (fotos) (C)Débora Marinho 2mfotografia.contato@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário