Ela se lembrava daquele pé na bunda que aplicou no cara -
impossível se esquecer disso...
mas é obrigação do dia, sorrir plasticamente... é devoção da noite esfregar-se freneticamente,
mesmo que com alguém que nada, nada represente.
é só uma foda nova, nada mais.
não a renova, só desova, brutal, em estranhas entranhas,
elas dele, eus dela, que não vingarão...
Ele tentava se esquecer do episódio-traste, marcante que nem fardo que tem de ser levado,
e que parece não querer flutuar pra outro lugar, como deveria/poderia.
Mas é congestionamento da noite servir-se como
latin lover amantemente,
é bom tom da manhã seguinte espreguiçar-se forçosamente com um travesseiro,
de sempre companheiro, e que babas infindas coleciona.
só uma revista velha, nada mais.
não o inova, e só prova, em dedicados neurônios,
que leros de outono, passam a esmo,
e não florirão, jamais.