por algumas horas
seu corpo é só meu,
nem todas as tuas curvas...
Por algumas horas
seu cheiro é só meu
nem todos os teus perfumes...
Por algumas horas
teus sexos me pertencem
mas não teu coração.
(musicas) (C)2009-2023 http://soundcloud.com/mondo-lucca (fotos) (C)Débora Marinho 2mfotografia.contato@gmail.com
30 junho 2011
27 junho 2011
ruído ruína revanche
teu prato frio está na prova
tua lua nova já está minguada
mas não é nada, nada, nada
é puro engano
tua franqueza está na lona
tua rua escura já está pintada
esmigalhada, intimada
regalo insano
ruído ruina revanche
sem a nova chance reconsiderada
trincado, de pé
pinçado por nada
ruído ruína revanche
sem um novo ponto a resolver
desarmado, até
levado a você
tua lua nova já está minguada
mas não é nada, nada, nada
é puro engano
tua franqueza está na lona
tua rua escura já está pintada
esmigalhada, intimada
regalo insano
ruído ruina revanche
sem a nova chance reconsiderada
trincado, de pé
pinçado por nada
ruído ruína revanche
sem um novo ponto a resolver
desarmado, até
levado a você
linha de posse
é tão claro o teu jogo
tão na cara o teu fogo
inimigo
é tão óbvia a tua face
tão ingênuo o teu disfarce
antigo
a tua linha
de posse
sob meu espaço aéreo
é tão raro o teu apego
tão na cara o desassossego
me intrigo
é tão óbvia a tua ação
tão ingênuo coração
perigo...
a tua linha
de posse
sob meu espaço aéreo
tão na cara o teu fogo
inimigo
é tão óbvia a tua face
tão ingênuo o teu disfarce
antigo
a tua linha
de posse
sob meu espaço aéreo
é tão raro o teu apego
tão na cara o desassossego
me intrigo
é tão óbvia a tua ação
tão ingênuo coração
perigo...
a tua linha
de posse
sob meu espaço aéreo
24 junho 2011
na sua
cada um, cada um
não importa o que se é
e sim o que parece
estar
na sua
cada uma, cada uma
não importa quem ela é
e sim a que parece
estar
na rua
assim, comigo.
não importa o que se é
e sim o que parece
estar
na sua
cada uma, cada uma
não importa quem ela é
e sim a que parece
estar
na rua
assim, comigo.
16 junho 2011
parece
parece que acabou
que nada!
acabou de se iniciar
aqui em frente da gente
o mais belo "Era uma vez.."
parece que findou
o que é isso!
é breve o começar
aqui dentro é reluzente
o "conte-nos outra vez"...
que nada!
acabou de se iniciar
aqui em frente da gente
o mais belo "Era uma vez.."
parece que findou
o que é isso!
é breve o começar
aqui dentro é reluzente
o "conte-nos outra vez"...
13 junho 2011
desejo do encontro
é sincera a vontade
é vera, é felicidade nas entrelinhas
é espera, à tarde, é quimera
eletricidade nas alíneas do nosso contrato informal
o desejo do encontro é tanto
e tão casual
o desejo do encanto, em prantos
é tão usual
de nós dois
é vera, é felicidade nas entrelinhas
é espera, à tarde, é quimera
eletricidade nas alíneas do nosso contrato informal
o desejo do encontro é tanto
e tão casual
o desejo do encanto, em prantos
é tão usual
de nós dois
11 junho 2011
pé na mágoa
Ela se lembrava daquele pé na bunda que aplicou no cara -
impossível se esquecer disso...
mas é obrigação do dia, sorrir plasticamente... é devoção da noite esfregar-se freneticamente,
mesmo que com alguém que nada, nada represente.
é só uma foda nova, nada mais.
não a renova, só desova, brutal, em estranhas entranhas,
elas dele, eus dela, que não vingarão...
Ele tentava se esquecer do episódio-traste, marcante que nem fardo que tem de ser levado,
e que parece não querer flutuar pra outro lugar, como deveria/poderia.
Mas é congestionamento da noite servir-se como latin lover amantemente,
é bom tom da manhã seguinte espreguiçar-se forçosamente com um travesseiro,
de sempre companheiro, e que babas infindas coleciona.
só uma revista velha, nada mais.
não o inova, e só prova, em dedicados neurônios,
que leros de outono, passam a esmo,
e não florirão, jamais.
impossível se esquecer disso...
mas é obrigação do dia, sorrir plasticamente... é devoção da noite esfregar-se freneticamente,
mesmo que com alguém que nada, nada represente.
é só uma foda nova, nada mais.
não a renova, só desova, brutal, em estranhas entranhas,
elas dele, eus dela, que não vingarão...
Ele tentava se esquecer do episódio-traste, marcante que nem fardo que tem de ser levado,
e que parece não querer flutuar pra outro lugar, como deveria/poderia.
Mas é congestionamento da noite servir-se como latin lover amantemente,
é bom tom da manhã seguinte espreguiçar-se forçosamente com um travesseiro,
de sempre companheiro, e que babas infindas coleciona.
só uma revista velha, nada mais.
não o inova, e só prova, em dedicados neurônios,
que leros de outono, passam a esmo,
e não florirão, jamais.
dual
a mão se estende, mas se fecha no meio do caminho
o coração se desprende, mas se fere no meio de espinhos
o amor se encaixa, mas se expulsa no meio da história
a face brinca, mas se enfurece no meio da decisão
a cor se multiplica, mas não se explica em meio à confusão
o ardor se amplifica, mas se arredia de forma inglória
nada disso é miragem habitual
ou parte de um plano!
nada disso é duro sinal
é apenas dual do cotidiano...
nada disso é artificial
é apenas visceral de um imperfeito ser humano.
o coração se desprende, mas se fere no meio de espinhos
o amor se encaixa, mas se expulsa no meio da história
a face brinca, mas se enfurece no meio da decisão
a cor se multiplica, mas não se explica em meio à confusão
o ardor se amplifica, mas se arredia de forma inglória
nada disso é miragem habitual
ou parte de um plano!
nada disso é duro sinal
é apenas dual do cotidiano...
nada disso é artificial
é apenas visceral de um imperfeito ser humano.
direitos e sinistros
somos pelo direito!
livrai-nos dos sinistros...
se nisto formos,
esqueceremos do senso benéfico,
por caminhos viciosos, tortos
leva-nos, imperfeita, a vida,
por lados opostos que vão-se encontrar, enfim,
a fim de ter um final,
a fim de ter sinal, que endireite os dois lados.
livrai-nos dos sinistros...
se nisto formos,
esqueceremos do senso benéfico,
por caminhos viciosos, tortos
leva-nos, imperfeita, a vida,
por lados opostos que vão-se encontrar, enfim,
a fim de ter um final,
a fim de ter sinal, que endireite os dois lados.
08 junho 2011
a prosa
a prosa
à prazo
é um arraso
a tosa,
em todo o caso
é acaso redundante
a prosa
à toa
é um alívio
a pose,
na boa,
é um atraso excitante.
à prazo
é um arraso
a tosa,
em todo o caso
é acaso redundante
a prosa
à toa
é um alívio
a pose,
na boa,
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02 junho 2011
estática
olhares teatrais, perdidos
falta de gestos, mal-entendidos
não precisas fazer mais isso
de tua frieza já basta a prática
não precisas mais de meu suplício
cuida da sua, estática
atores iniciais, escolados
amargos à gosto, mal-ruminados
não precisas fazer mais isso
de tua frieza já basta a prática
não precisas mais de meu suplício
cuida da sua, estática
não quero que percas a razão
não quero que esqueças o sentido
só espero que lembres um pouco, ou não
de meus gestos contidos
falta de gestos, mal-entendidos
não precisas fazer mais isso
de tua frieza já basta a prática
não precisas mais de meu suplício
cuida da sua, estática
atores iniciais, escolados
amargos à gosto, mal-ruminados
não precisas fazer mais isso
de tua frieza já basta a prática
não precisas mais de meu suplício
cuida da sua, estática
não quero que percas a razão
não quero que esqueças o sentido
só espero que lembres um pouco, ou não
de meus gestos contidos
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01 junho 2011
N2
são tantas vias
quadriláteras
quase frias
não-adúlteras
são tantos fios
subterrâneos
quase rios
não-alagados
são tantas etnias
miscelâneas
quase pares
não-alinhados
quadriláteras
quase frias
não-adúlteras
são tantos fios
subterrâneos
quase rios
não-alagados
são tantas etnias
miscelâneas
quase pares
não-alinhados
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