Eu, hein,
fantasia, mágica?
Pura Lógica
Temporal, trágica.
Eu, hein?
revestrés, lisérgico.
quaisquer notas
qualquer jeito,
lógico.
Tempo,
Enérgico, Prático, ótico.
Tempo
Célere, breve, exótico.
Momento...
(musicas) (C)2009-2023 http://soundcloud.com/mondo-lucca (fotos) (C)Débora Marinho 2mfotografia.contato@gmail.com
28 agosto 2009
Lógica do Tempo
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PALAVRAS CARÍCIAS
Navego em tuas ondas querendo chegar
Em teu porto seguro poder âncorar
O sol tem luz só quando faz jus ao teu brilhar
Que não falte isca
Teu amor quero pescar
Escrever na areia
Palavras que o mar não vai levar
Palavras carícias
Palavras carícias
Palavras adentro
* Marcos Fabrício
republicadopensamento.blogspot.com
inspirado pelo som de Palavras ao vento, regravado por Mondo Lucca.
Em teu porto seguro poder âncorar
O sol tem luz só quando faz jus ao teu brilhar
Que não falte isca
Teu amor quero pescar
Escrever na areia
Palavras que o mar não vai levar
Palavras carícias
Palavras carícias
Palavras adentro
* Marcos Fabrício
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27 agosto 2009
Servis Palavras
Não é um processo de distorção,
de algo a ser manipulado,
retorcido, revirado, não!
Talvez uma relação entre servos,
de amistosa reciprocidade
de espantosa cumplicidade...
As palavras vis
Veem rotas servis
Notas afins
Denotam, assim,
A cota infinita
de serem preferidas
servas da palavra,
livre liberdade.
de serem até bandidas
usadas, preteridas
papel e caneta,
teclado e tela preta,
profunda amizade.
de algo a ser manipulado,
retorcido, revirado, não!
Talvez uma relação entre servos,
de amistosa reciprocidade
de espantosa cumplicidade...
As palavras vis
Veem rotas servis
Notas afins
Denotam, assim,
A cota infinita
de serem preferidas
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25 agosto 2009
boomerang song
Voltas e voltas em sua mão
Pra desabar de novo no chão
Por mais de uma vez, por mais de uma vez
Parti de suas mãos rumo ao céu
Pros altos brilhantes
Dos seus abraços,
dos seus beijos viciantes
Parti rumo ao desejo inesgotável
Ao rumo irreparável,
à fusão de nossos corações
Voltas e voltas em sua mão
Pra desabar de novo no chão
Por mais de uma vez, por mais de uma vez
Parti de suas mãos rumo à busca
Que não tem fim
De um amor
Tão simples assim
Tão dedicado
Parti rumo ao desejo inesgotável
Ao rumo irreparável,
à fusão de nossos corações,
antes separados,
Agora um.
Pra desabar de novo no chão
Por mais de uma vez, por mais de uma vez
Parti de suas mãos rumo ao céu
Pros altos brilhantes
Dos seus abraços,
dos seus beijos viciantes
Parti rumo ao desejo inesgotável
Ao rumo irreparável,
à fusão de nossos corações
Voltas e voltas em sua mão
Pra desabar de novo no chão
Por mais de uma vez, por mais de uma vez
Parti de suas mãos rumo à busca
Que não tem fim
De um amor
Tão simples assim
Tão dedicado
Parti rumo ao desejo inesgotável
Ao rumo irreparável,
à fusão de nossos corações,
antes separados,
Agora um.
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Redenção Imensa
Sobre meus pés, mancos, trapaceantes
Cambaleio, me vejo vacilante
Sobre meu ser,
Incandescente
Me vejo titubeante
que indecente sou,
repetente do amor
da redenção imensa
de ser perdedor.
quão reluzente estou,
aderente ao amor,
da intenção intensa
de não sentir dor.
Cambaleio, me vejo vacilante
Sobre meu ser,
Incandescente
Me vejo titubeante
que indecente sou,
repetente do amor
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de ser perdedor.
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24 agosto 2009
E você, camarada, como vai?
E você, camarada, como vai?
dedicada à Confraria da República
estou bem,
mais sereno a cada dia!
curtindo esperas,
esperando curtições
é um momento bom!
"que delícia"...
embora meus poemas reflitam o outro lado...
das esperas e das ânsias.
ainda bem que as refletem,
escondidas são prejudiciais.
melhor que voem e cativem...
por me permitirem expressar
arma de pelúcia
algodão de chumbo
por me permitirem revelar
chama de astúcia
avião de pluma.
"um brinde para a nossa poesia que não se blinda"
* Luiz Cláudio Pimentel e Marcos Fabrício
dedicada à Confraria da República
estou bem,
mais sereno a cada dia!
curtindo esperas,
esperando curtições
é um momento bom!
"que delícia"...
embora meus poemas reflitam o outro lado...
das esperas e das ânsias.
ainda bem que as refletem,
escondidas são prejudiciais.
melhor que voem e cativem...
por me permitirem expressar
arma de pelúcia
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* Luiz Cláudio Pimentel e Marcos Fabrício
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NO WEST
NO WEST
para Nicolas Behr
Sabe, Nicolas
o horizonte está regredindo
Sumindo até,
As avenidas largas vão-se estreitando
eu pensando, aqui
Como é que é?
As ruas logo se insinuam,
se desnudam, em três vezes mais
Sentem-se tais
que transcendem
as demais, que se acendem
As asas são microarteriais
Gêmeas polivitelinas
Abissais Colinas,
Esquinas demais,
somente esquinas.
para Nicolas Behr
Sabe, Nicolas
o horizonte está regredindo
Sumindo até,
As avenidas largas vão-se estreitando
eu pensando, aqui
Como é que é?
As ruas logo se insinuam,
se desnudam, em três vezes mais
Sentem-se tais
que transcendem
as demais, que se acendem
As asas são microarteriais
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Abissais Colinas,
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23 agosto 2009
Sinceridade Ltda.
"O coração desconhece as razões que o aquecem
Mas espera que possa tecer nelas o que de fato o estremece
Sem razão."
Posso
falar agora, sem rodeios?
O que ficou no entremeio
Ali na esquina, quer revelar
Osso
No osso puro, escanteio
Nem no início, nem no meio
Na escuridão, eu vim estar
Náo adiantam bons bilhetes, nem chicletes
Flores, afagos e lembretes
Sinceridade vai descuidar e lhe pregar peça feito um porrete
Ouço
falarem agora, dos seus rodeios?
O que ficou no entremeio
Ali na esquina, quer revelar
Poço
No osso puro, escanteio
Nem no início, nem no meio
Na escuridão, eu vim estar
Mas espera que possa tecer nelas o que de fato o estremece
Sem razão."
Posso
falar agora, sem rodeios?
O que ficou no entremeio
Ali na esquina, quer revelar
Osso
No osso puro, escanteio
Nem no início, nem no meio
Na escuridão, eu vim estar
Náo adiantam bons bilhetes, nem chicletes
Flores, afagos e lembretes
Sinceridade vai descuidar e lhe pregar peça feito um porrete
Ouço
falarem agora, dos seus rodeios?
O que ficou no entremeio
Ali na esquina, quer revelar
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No osso puro, escanteio
Nem no início, nem no meio
Na escuridão, eu vim estar
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21 agosto 2009
Tudo foi, sempre será, duvida?
Uma questão de ponto
De vista, de emoção talvez
Uma punção na vista
Outra vez
Uma versão revista
Pura invenção, desista
Não é assim que as coisas devem ser
Tudo foi sempre será
Duvida?
Repetição da mesma ida
Do mesmo blablablá
Indecisão na pista
Ou a visão simplista
Uma torção de vista
Outra vez
Nova aversão à vista
O prazo foi conquista
Não é assim que as coisas devem ser
Tudo foi sempre será
Duvida?
Repetição da mesma ida
Do mesmo blablablá
De vista, de emoção talvez
Uma punção na vista
Outra vez
Uma versão revista
Pura invenção, desista
Não é assim que as coisas devem ser
Tudo foi sempre será
Duvida?
Repetição da mesma ida
Do mesmo blablablá
Indecisão na pista
Ou a visão simplista
Uma torção de vista
Outra vez
Nova aversão à vista
O prazo foi conquista
Não é assim que as coisas devem ser
Tudo foi sempre será
Duvida?
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Do mesmo blablablá
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A vida como ela não deveria ser
nascer é um porre, praticamente um parto
de um quarto a outro, sou um décimo do que serei em poucos anos
desenvolver-me como criança, dentro de minhas ânsias inocentes
e daí até a puberdade, meus conflitos adolescentes
me levam ao princípio caótico de ser jovem
Pasmem,
se me coloco entre estudo e trabalho,
não valho tanto, estagiário que sou,
se, por outro lado, alcanço, logo descanso,
na faculdade tenho um ponto divisor
de um quarto a outro, sou um décimo do que serei em poucos anos
desenvolver-me como criança, dentro de minhas ânsias inocentes
e daí até a puberdade, meus conflitos adolescentes
me levam ao princípio caótico de ser jovem
Pasmem,
se me coloco entre estudo e trabalho,
não valho tanto, estagiário que sou,
se, por outro lado, alcanço, logo descanso,
na faculdade tenho um ponto divisor
onde se entra jovem e na pressão, se amadurece
se cresce em pouco tempo
Ao terminar,
como deixo amigos e utopias pra trás
passamos por esse racha, que faz parte
é assim mesmo que se traz o homem do limbo para o palco de se viver
Se opto por estender minha descendência,
com descência e paciente curso, devo proceder minuto a minuto,
meses a fio
Rio, porque passam-se anos, e mesmo o frio que sinto percorrer minh´alma
Me acalma, porque compreendo enfim a não-necessidade de tanta correria
Histeria coletiva que se instaura e declara a anarquia, a desordem da calma.
No ponto final, o recomeço se estende a fim de fazer da vida
Pequena brincadeira, grande desafio
Confio, porque sei que viver nunca será estar por um fio
Será sempre desfiar a vida, dia a dia, nas águas do rio.
Se opto por estender minha descendência,
com descência e paciente curso, devo proceder minuto a minuto,
meses a fio
Rio, porque passam-se anos, e mesmo o frio que sinto percorrer minh´alma
Me acalma, porque compreendo enfim a não-necessidade de tanta correria
Histeria coletiva que se instaura e declara a anarquia, a desordem da calma.
No ponto final, o recomeço se estende a fim de fazer da vida
Pequena brincadeira, grande desafio
Confio, porque sei que viver nunca será estar por um fio
Será sempre desfiar a vida, dia a dia, nas águas do rio.
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20 agosto 2009
Ouça o mundo lá fora
Ouça o mundo lá fora
Agarre, é a hora
deixe de bobeira
e siga o imprevisível
Ouça o burburinho que destoa
à toa é que não fico
me quico pra lá
e não volto pra dentro
nem que me tirem
Ouça a zona de agora
Lance-se para o momento, para a hora
para o descobrimento.
Agarre, é a hora
deixe de bobeira
e siga o imprevisível
Ouça o burburinho que destoa
à toa é que não fico
me quico pra lá
e não volto pra dentro
nem que me tirem
Ouça a zona de agora
Lance-se para o momento, para a hora
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19 agosto 2009
a redescoberta do silêncio em mim parte 2
é melhor escutar o que não temos a dizer,
do que falar o que não queremos ouvir...
do que falar o que não queremos ouvir...
o som do silencio é bom...
traz novas descobertas sobre si.
por Mônica Morbeck
traz novas descobertas sobre si.
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a redescoberta do silêncio em mim
é bom parar por aqui
deixar de coisa e tal
de ser imortal
e partir pra um silêncio moral
final, incisivo
é bom tentar divagar
devagarinho
pisar em ovos, náo no ninho
e sonhar
é bom chorar por seu carinho
fazer delírios lindos, te cativar
ser pequenino, improvisar
um instante particular
silenciar, não sei se é táo bom (.....)
ninguém escuta o som
do silêncio
porquê perco tempo me escutando, entáo?
porquê penso ser hora de tentar.............................
deixar de coisa e tal
de ser imortal
e partir pra um silêncio moral
final, incisivo
é bom tentar divagar
devagarinho
pisar em ovos, náo no ninho
e sonhar
é bom chorar por seu carinho
fazer delírios lindos, te cativar
ser pequenino, improvisar
um instante particular
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escalas figurativas
homem maduro,
mas náo muito,
estatura mediana curva, decadente, esquelética, dormente.
mulher madura, segura, sofrida,
náo importando os anos, filhos (ou náo) e dores dos partos,
dia a dia, ano a ano,
plenamente mulheres em estado puro.
homem,
estatura mediana-alta,
bipolar, intensivo, emocional
mulher,
estatura mediana,
padrão brasileiro (traduzido por cadeiras macias e sustentáveis),
expansiva, verborrágica, multipolar versáo 2.0
jovem,
estatura média,
mundo mágico de OZ, pilha 220 volts, sensível
jovem menina,
estatura mediana, com padráo brasileiro já existente,
ciumenta, expansiva, verborrágica, um pouco temerosa, polar, sem saber que é
crianças brincam inocentes e felizes, sem saberem as diferenças que virão...
mas náo muito,
estatura mediana curva, decadente, esquelética, dormente.
mulher madura, segura, sofrida,
náo importando os anos, filhos (ou náo) e dores dos partos,
dia a dia, ano a ano,
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Panorama
- Não tenho vontade de estar com ninguém, disse.
Argumentei o porquê daquela resistência...
- (...)
- Você tem a vida pela frente...
- Vejo a morte pelas costas.
Saí,
e não mais pensei em outro panorama.
Zero Vida ou Zero Morte
Não mais que tudo isso.
Argumentei o porquê daquela resistência...
- (...)
- Você tem a vida pela frente...
- Vejo a morte pelas costas.
Saí,
e não mais pensei em outro panorama.
Zero Vida ou Zero Morte
Não mais que tudo isso.
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17 agosto 2009
Momento Poético Externo - Lucca Poetry 01
assimilar/não condecorar os ferimentos/reinventar/
não copiar os sete ventos/amamentar/não aprisionar os seus rebentos
martha medeiros, poeta.
não copiar os sete ventos/amamentar/não aprisionar os seus rebentos
martha medeiros, poeta.
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14 agosto 2009
BIG BANG, PING PONG
Mongo, só repete o eco
Troncho, Speedy Gozado Desarmado,
sem reagir, só diz
- "Um momento".
Big bangs não esperam,
desastram, demolem, invadem.
Ping Pongs exitam,
reconsideram, choram.
Pobres.
Moléstia,só insiste em flores, cores ousadas
Trouxa, Penélope Manhosa,
só ousa rosas repetidas.
Inerte, só repete-"Diga".
Big Bangs aterrorizam,
normalizam, interferem,
sacodem.
Ping Pongs gritam,
se desesperam,
imploram.
Nobres.
Troncho, Speedy Gozado Desarmado,
sem reagir, só diz
- "Um momento".
Big bangs não esperam,
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Ping Pongs exitam,
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Moléstia,só insiste em flores, cores ousadas
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PERIFERIA
mais je ne sais pas dire je t'aimeFrejat, Eu não sei dizer te amo
pero yo no se hablar te amo, te amo
but i don´t know how to say I love you
Queria habitar o teu suburbia
Desfilar na avenida principal de teu enredo constante
Pero, por un instante, te fuiste y me dejaste inconsolable
Queria ser teu mon cherry
Penetrar no universo central de tua existência maestrina
But, menina, you´ve kissed my ass goodbye
Agora, adrenalina e dicionários avante
sigo adiante, só reconheço
que não sei dizer como amaria ser inquilino da periferia,
dono do teu endereço,
rubro pulsante.
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GAROTO ESQUEMÁTICO
garoto esquemático
quase performático
se agitava quase sempre
frenética mente
Que cara prático!
Prática mente, um ato,
Praticamente um chato
um fato, inexato, omisso
Que cara crítico!
Prática mente, um cisco
Praticamente um místico
um risco, um fiasco, penhasco abaixo
quase performático
se agitava quase sempre
frenética mente
Que cara prático!
Prática mente, um ato,
Praticamente um chato
um fato, inexato, omisso
Que cara crítico!
Prática mente, um cisco
Praticamente um místico
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13 agosto 2009
Pausas e Reinícios
Recomeço, sacrifício
Pausas e reinícios
Adereço, precipício
Pausas e reinícios
Mero apreço, um solstício
Causas e artíficios
Começo a ver o não
De onde vem o sim
Prever o fim, o senão
De onde começa a colisão.
Bela preciosa
Içada, rouca
Grita,
Berra,
Aonde
Não
Gostariam dela?
Porquê
isto
não
ganha
Perfil, seriedade, mistério,
ou
novo
gosto, porquê?
Pausas e reinícios
Adereço, precipício
Pausas e reinícios
Mero apreço, um solstício
Causas e artíficios
Começo a ver o não
De onde vem o sim
Prever o fim, o senão
De onde começa a colisão.
Bela preciosa
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Aonde
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Esquinas
De quina, observou
Esquinas passou, corre-corre
Esbarra-esbarra, num frenesi
Sem igual
Esquinas tão quadradas
Ultrapassadas,
velocistas
Pistas adequadas,
somente pistas
Erradas.
Esquinas,
zeradas.
Esquinas passou, corre-corre
Esbarra-esbarra, num frenesi
Sem igual
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Ultrapassadas,
velocistas
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somente pistas
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12 agosto 2009
Quarta da Sorte
Numa quadra, quina, megasexta
Talvez numa mala, pilha, cesta de flores
Cores reluziriam e me trariam bons sinais
Iguais aos dos que tem mais
Só que almejo ser,
embora ter seja em si, a meu ver,
Algo que quero crer,
que vejo ser,
Além do que penso
Sorte de quem tem
e é assim,
tudo demais é ruim
sorte, ao contrário, é boa, sim.
Talvez numa mala, pilha, cesta de flores
Cores reluziriam e me trariam bons sinais
Iguais aos dos que tem mais
Só que almejo ser,
embora ter seja em si, a meu ver,
Algo que quero crer,
que vejo ser,
Além do que penso
Sorte de quem tem
e é assim,
tudo demais é ruim
sorte, ao contrário, é boa, sim.
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11 agosto 2009
PURA FRICÇÃO
Antes o atrito que o contrato - Zeca Baleiro
Eis o que somos
Cromos, ferrugens, gomos de nada mais do que isso
que aí está
rua
pura fricção
punção do tenebroso ser
saia de mim o quê
nunca quis
Eis o que somos
Cromos, ferrugens, gomos de nada mais do que isso
que aí está
rua
pura fricção
punção do tenebroso ser
saia de mim o quê
nunca quis
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Crise de terça idade
A ciência avançou,
logo provou que cinco décadas seriam
poeira, sombra, troço rasteiro
Provaram mais do que quem provou primeiro
Que a vida da gente, assim de repente,
se aproxima do reinício, de um precipício sem fundo.
A razão logo mostrou,
deslizou com teses arteiras,
artérias, matérias certeiras
Mostraram mais de quem bobeou primeiro
Que a lida urgente, no fim, de repente,
se aproxima do solstício, escuro e início sem onde, sem mundo.
logo provou que cinco décadas seriam
poeira, sombra, troço rasteiro
Provaram mais do que quem provou primeiro
Que a vida da gente, assim de repente,
se aproxima do reinício, de um precipício sem fundo.
A razão logo mostrou,
deslizou com teses arteiras,
artérias, matérias certeiras
Mostraram mais de quem bobeou primeiro
Que a lida urgente, no fim, de repente,
se aproxima do solstício, escuro e início sem onde, sem mundo.
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Abecedário 2 - Do amor
A menor distância entre o fracasso e o sucesso.
Arrasei!
Bosta.
Cacete!
Doida demais!
Eu, hein?
Foi foda...
Ganhei dessa vez.
Homem é tudo igual.
Insista, rapaz!
Jogo duro...
Liga não, deixa ligar...
Mulher de malandro...
Nunca me aconteceu antes...
Olha lá que posso gostar de você.
Porcaria de celular que não atende!
Quem você ama? Ela ou eu?
Resista, se for capaz.
Sou toda sua, fofo.
Tesudo.
Ùltima chance hoje...
Vagabundeou e quer perdão... Tá!
Xuxa mais Alto Astral... Ui!
Zé ruela de uma figa.
Arrasei!
Bosta.
Cacete!
Doida demais!
Eu, hein?
Foi foda...
Ganhei dessa vez.
Homem é tudo igual.
Insista, rapaz!
Jogo duro...
Liga não, deixa ligar...
Mulher de malandro...
Nunca me aconteceu antes...
Olha lá que posso gostar de você.
Porcaria de celular que não atende!
Quem você ama? Ela ou eu?
Resista, se for capaz.
Sou toda sua, fofo.
Tesudo.
Ùltima chance hoje...
Vagabundeou e quer perdão... Tá!
Xuxa mais Alto Astral... Ui!
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10 agosto 2009
Receita Inexistente
Não, não existe lógica, mágica, estética
Não, não existe química, física, engenharia genética
Não existe espasmo, lasca, esmo
que te recrie
Receita Inexistente
Não, não existe ácido, básico, neutralizante,
não, não existe rápida lerdeza ou paralisante,
não existe cravo, canela, refrigerante
que te sintetize
Receita Inexistente
Caio na impossível improbabilidade
Na incrível perversidade
Só pra ver o que vai sobrar de mim
Caio na impossível calamidade
Na inexistente tranquilidade
Só pra ver o que vai sobrar pra mim
Não, não existe química, física, engenharia genética
Não existe espasmo, lasca, esmo
que te recrie
Receita Inexistente
Não, não existe ácido, básico, neutralizante,
não, não existe rápida lerdeza ou paralisante,
não existe cravo, canela, refrigerante
que te sintetize
Receita Inexistente
Caio na impossível improbabilidade
Na incrível perversidade
Só pra ver o que vai sobrar de mim
Caio na impossível calamidade
Na inexistente tranquilidade
Só pra ver o que vai sobrar pra mim
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06 agosto 2009
Persevera!
Perservera, pois já era
o início do fim
o princípio do começo, do tropeço
Sim,
Persevera, pois já era
o endereço do acesso,
a avesso do perverso,
o ingresso, o tintim,
Sim,
Persevera, que já vem
Logo quem, logo quem?
Nova era de sucesso,
Enfim!
o início do fim
o princípio do começo, do tropeço
Sim,
Persevera, pois já era
o endereço do acesso,
a avesso do perverso,
o ingresso, o tintim,
Sim,
Persevera, que já vem
Logo quem, logo quem?
Nova era de sucesso,
Enfim!
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05 agosto 2009
Geração de Idéias
Saem caóticas, elas
pelas despregas do absurdo
pelo avesso do obscuro,
porque quero.
Se esvaem, eróticas,
Belas perdidas nessa poeira que me contamina,
me energiza, me reanima a prosseguir adiante,
pulsante por ti.
Valem melódicas frases,
harmônicas fases, reflexos cinzentos,
sabem seu firmamento,
e cobram a colméia, que lhes orna.
Torna a gerar, impossivelmente,
a improvável dureza de ser gente,
de pensar semente, de ver rente,
de estabelecer.
pelas despregas do absurdo
pelo avesso do obscuro,
porque quero.
Se esvaem, eróticas,
Belas perdidas nessa poeira que me contamina,
me energiza, me reanima a prosseguir adiante,
pulsante por ti.
Valem melódicas frases,
harmônicas fases, reflexos cinzentos,
sabem seu firmamento,
e cobram a colméia, que lhes orna.
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04 agosto 2009
Mentiras
Mentiras sempre esquecem de mentir o suficiente,
e sendo menos inteligentes, perecem
apodrecem no quê de si mesmas
Mentiras quase nunca ofendem, porquê pretendem dizer
o náo-dito, um infinito de possíveis coisas náo ocorridas
feridas escondidas e recicladas como algo casto,
um pasto de olor suave e cores pastéis,
dez mil réis vale o preço de serem infiéis.
e sendo menos inteligentes, perecem
apodrecem no quê de si mesmas
Mentiras quase nunca ofendem, porquê pretendem dizer
o náo-dito, um infinito de possíveis coisas náo ocorridas
feridas escondidas e recicladas como algo casto,
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dez mil réis vale o preço de serem infiéis.
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03 agosto 2009
a razão da dificuldade
A razão da dificuldade reside
no imprevisto, na calamidade,
no malvisto, na perversidade alheia
na lua cheia, dos amantes
na vida feia, dos tratantes
A razão da dificuldade insiste
em ser novidade, ser revista
em ser brevidade, malquista
na rua cheia, delirante
na rua cheia, derrapante
intensidade.
no imprevisto, na calamidade,
no malvisto, na perversidade alheia
na lua cheia, dos amantes
na vida feia, dos tratantes
A razão da dificuldade insiste
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